Dólar fecha abaixo de R$ 5,10, no menor patamar desde 4 de novembro
Desaceleração da inflação nos EUA contribuiu para a valorização do real frente a moeda americana
O dólar à vista terminou a sessão desta quinta-feira em queda consistente depois que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos veio fraco, indicando uma consolidação do esfriamento da inflação. No Brasil, a atenção dos agentes financeiros na sessão esteve voltada à divulgação das medidas fiscais do novo governo para conter a dívida pública.
No fim das negociações, o dólar comercial fechou em queda de 1,56%, a R$ 5,0999, no menor patamar de fechamento desde 4 de novembro do ano passado. A mínima da sessão foi de R$ 5,0694, enquanto a máxima foi de R$ 5,1827. O contrato futuro para fevereiro operava perto das 17h05 em queda de 1,17%, a R$ 5,1200.
A sessão foi marcada por uma fraqueza generalizada do dólar, movimento consolidado principalmente após a divulgação do índice de inflação nos EUA. A leitura é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá reduzir o ritmo de aumento de juros.
No exterior, a moeda perdeu força ante divisas emergentes, caindo no horário acima 1,06% contra o rand sul-africano e recuando 0,45% ante o peso mexicano. O índice DXY, que mede o peso do dólar ante uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, exibia perdas de 0,85%, a 102,309 pontos.
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