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Supersemana tem decisões de Copom e Fed, balanços de Itaú e Petrobras, eleições presidenciais nos Estados Unidos e muito mais
O evento político mais aguardado de 2024, novas definições de juros e resultados financeiros de gigantes da bolsa brasileira. Todos esses assuntos e muito mais vão dominar as atenções dos investidores no calendário econômico de 4 a 8 de novembro.
A supersemana que vem pela frente ainda renova as expectativas pela apresentação do plano de corte de gastos do governo Lula. Ou, sendo mais específico, da equipe liderada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda).
Enquanto detalhes do ajuste fiscal de Haddad não são divulgados, ficará no radar a possibilidade de o dólar atingir a marca de R$ 6,00 nos próximos dias.
Copom vai aumentar o ritmo de alta da Selic
No calendário econômico doméstico, o evento mais esperado da semana é a nova reunião do Copom. O consenso do mercado financeiro aponta para uma alta da Selic mais intensa, de 0,50 ponto percentual.
Assim, a taxa básica de juros passará de 10,75% para 11,25%.
O motivo para o Copom acelerar o aperto monetário? Entre os principais argumentos está a batalha para levar a inflação à meta de 3%.
Pelas falas dos dirigentes do Banco Central até aqui, incluindo o presidente Roberto Campos Neto, o comunicado do comitê de política monetária na quarta-feira certamente irá destacar a necessidade de choque fiscal.
Para ancorar as expectativas de inflação e criar condições para a taxa Selic voltar a cair.
Dessa forma, reiterando, as atenções também estarão nas medidas de Haddad para equilibrar as contas.
Isso quando ele estiver com o pacote fechado e decidir que é hora de colocá-lo para escrutínio público.
IPCA, ITUB4 e PETR4
Então, para não perder na cena doméstica, a supersemana ainda terá a divulgação do IPCA de outubro na sexta.
Enquanto na temporada de balanços do terceiro trimestre, Itaú Unibanco (ITUB4) e Petrobras (PETR4) são os destaques.
Os números trimestrais saem na segunda e na quinta, respectivamente. Confira o calendário completo aqui.
Kamala Harris contra Donald Trump (e depois o Fed)
Se o calendário econômico doméstico acima já sinaliza muita volatilidade, a agenda internacional promete doses extras de turbulência.
Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central) voltam a se reunir para nova decisão de juros.
Agora, predomina a aposta de corte de 0,25 ponto percentual. O que levará a taxa de juros no país para o intervalo de 4,50% a 4,75%.
A desaceleração do ritmo de flexibilização monetária vem após os últimos dados mostrarem que a economia americana continua aquecida.
Do mesmo modo que aqui, mas em outra dinâmica, o Fed não quer ver a inflação se distanciar da meta de 2% ao longo do horizonte.
Mas atenção. A decisão de juros do Fed dessa vez será anunciada na quinta, e não na quarta, como tradicionalmente ocorre.
Em razão das eleições presidenciais americanas, que estão marcadas para a terça.
Afinal, quem vai ser o novo presidente dos Estados Unidos? Kamala Harris ou Donald Trump?
As últimas pesquisas apontam um cenário imprevisível. Tanto que o resultado final pode se arrastar pelas próximas semanas.
Pelo equilíbrio e pelas contestações que virão.
Calendário econômico – 4 a 7 de novembro
Segunda (4)
08h25: Boletim Focus (Banco Central)
Terça (5)
Eleições presidenciais dos Estados Unidos
Quarta (6)
18h30: Taxa Selic/Decisão do Copom (Banco Central)
Quinta (7)
16h00: Decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed)
16h30: Coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed
Sexta (8)
09h00: IPCA de outubro (IBGE)
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