Quanto vale a Nvidia? ‘Queridinha da IA’ desbanca a Apple como a mais valiosa do mundo

Movimento vem na esteira de sentimento positivo em relação às empresas de inteligência artificial

As ações da Nvidia subiam mais de 2% nesta quarta-feira (22) no pré-mercado da Nasdaq, em Nova York, cotadas em US$ 144,59. Assim, a companhia ampliava sua liderança sobre a Apple como empresa mais valiosa do mundo.

Na terça (21), após subir 2,27% no pregão, o valor de mercado da fabricante de chips chegou a US$ 3,45 trilhões. Ou seja, acima do valor de US$ 3,35 bilhões da Apple. Enquanto isso, os papéis da Apple sobem 0,14%, a US$ 222,96 na manhã de hoje.

Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo

A valorização das ações da Nvidia acontece após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviar mais um sinal ao mercado de que a inteligência artificial será uma prioridade em sua nova administração.

A ausência do diretor-presidente da Nvidia, Jensen Huang, na cerimônia de posse de segunda-feira (20) chamou atenção, já que outros grandes nomes do setor de tecnologia estiveram presentes.

Mesmo assim, os primeiros dias de Trump no cargo resultaram em grandes ganhos para a Nvidia, cuja as ações já acumulam valorização de 4,9% no ano até agora. Ano passado, os papéis subiram mais de 170%.

O movimento das ações não parece estar diretamente ligado a políticas significativas relacionadas à Nvidia. Mas sim ao sentimento geral em relação às empresas de inteligência artificial.

Inteligência Artificial no foco

Na noite de ontem, a Casa Branca, em parceria com Oracle, OpenAI e SoftBank, anunciou um plano multibilionário de infraestrutura para inteligência artificial. O projeto, chamado de Stargate, começará com a construção de um novo centro de dados no Texas. Sendo que os investimentos poderão chegar a US$ 500 bilhões ao longo de quatro anos.

Na segunda-feira, Trump revogou uma ordem que exigia que desenvolvedores de IA, cujas tecnologias representassem risco à segurança nacional, compartilhassem os resultados de testes de segurança com o governo antes de torná-los públicos.

Com informações do Valor Econômico

Leia a seguir

Leia a seguir