Quinta-feira chega com bolsa em 122 mil pontos e compasso de espera pelo Copom

Vale, empresa bastante influente na B3, divulga seu balanço

A quinta-feira (27) chega com a bolsa de valores sustentando os 122 mil pontos, patamar atingido após cinco altas consecutivas.

A semana, aliás, já trouxe dados de deflação medidos pelo IPCA-15 – considerado a prévia da inflação oficial do Brasil – e uma decisão de aumento da taxa básica de juros da economia norte-americana.

Na quarta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, deixou a porta aberta para não subir mais os juros.

Mercado pode atuar em compasso de espera

Sem dados tão relevantes por vir hoje e nesta sexta-feira no cenário nacional, o mercado pode operar em compasso de espera pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

Na próxima semana, entre os dias 1 e 2 de agosto, seus representantes decidem a respeito da taxa básica de juros da economia brasileira. Hoje essa taxa é de 13,75% ao ano.

Hoje também é dia de uma das empresas que sustentam a B3, a Vale, divulgar seu balanço, o que ocorre após o fechamento do mercado.

Ontem, nos Estados Unidos

As bolsas dos EUA ontem, apesar da decisão do Fed, não entraram em acordo e os resultados foram diversos. O Dow Jones fechou em alta de 0,23% (35.520 pontos). O S&P ficou praticamente estável, com queda de 0,02% (4.566 pontos) e a Nasdaq registrou perda de 0,12% (14,127 pontos).

Bolsas na Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, após o Federal Reserve elevar juros, como era amplamente esperado, e em meio a incertezas sobre novos estímulos na China.

Liderando ganhos na Ásia, o Hang Seng avançou 1,41% em Hong Kong, a 19.639,11 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,68% em Tóquio, a 32.891,16 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,44% em Seul, a 2.603,82 pontos, e o Taiex garantiu alta de 0,46% em Taiwan, a 17.241,82 pontos.

Na madrugada desta sexta-feira (28), será a vez de o Banco do Japão (BoJ) anunciar decisão de política monetária, mas não há expectativas de mudanças na atual postura ultra-acomodatícia.

Na China continental, o dia foi de perdas, à medida que a falta de medidas de estímulo concretas, prometidas por líderes do país no começo da semana, segue pesando no sentimento. O Xangai Composto recuou 0,20%, a 3.216,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto registrou baixa de 0,48%, a 3.216,67 pontos.

Ficaram em segundo plano dados oficiais mostrando que o lucro industrial chinês diminuiu em ritmo mais fraco no primeiro semestre do que no acumulado dos primeiros cinco meses do ano.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro pregão seguido hoje. Em Sydney, o S&P/ASX 200 avançou 0,73%, 7.455,90 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires/Estadão Conteúdo

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