Privado e estatal: Safra lança seus dois primeiros ETFs na B3; saiba qual é o investimento inicial
O Banco Safra anunciou nesta sexta-feira (18) o lançamentos de seus dois primeiros ETFs, cotas de fundos com negociação em bolsa.
Tanto o Safra ETF Ibovespa Estatais (SPUB11) quanto o Safra ETF Ibovespa Empresas Privadas (SPVT11) incluem ações que fazem parte do Ibovespa.
O lançamento oficial dos ETFs será na B3 na próxima segunda-feira (21). Ambos terão investimento inicial a partir de R$ 50,00.
Como os nomes revelam, o SPUB11 contém ações de empresas de controle acionário estatal, enquanto o portfólio do SPVT11 é de companhias de domínio privado.
Banco Safra pega carona na popularização dos ETFs no Brasil
O anúncio ilustra como as instituições financeiras no Brasil estão crescentemente se rendendo ao apelo por um produto de investimento de fácil acesso e mais barato de administrar.
Presentes no Brasil há duas décadas (o Itaú Unibanco foi o pioneiro), os ETFs hoje têm entre os emissores tanto instituições financeiras maiores, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BTG Pactual e Nubank, quanto gestoras especializadas como Buena Vista e Investo.
Além disso, vêm ganhando popularidade produtos temáticos, como ETFs de criptomoedas e os que pagam dividendos.
Com os dois produtos do Banco Safra, a B3 passará a ter 96 ETFs de renda variável disponíveis para negociação.
Segundo a operadora de bolsa, o volume médio diário de negociação com ETFs no mercado brasileiro foi de R$ 1,48 bilhão em setembro.
Ainda de acordo com a B3, no fim do terceiro trimestre havia 551 mil investidores individuais em ETFs no Brasil.
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