Melhores e piores da bolsa: Americanas e Três Tentos lideram; Bradesco e Alpargatas despencam

Confira as melhores e piores ações da bolsa de valores nesta sexta-feira, 10 de fevereiro

Depois de engatar uma queda sensível ao longo da semana, caindo para perto de R$ 1 novamente, as ações da Americanas voltaram a subir na bolsa e fecharam em alta de mais de 10% no pregão desta sexta-feira (10), cotada a R$ 1,09.

A empresa segue passando por oscilações relacionadas ao seu processo de recuperação judicial, pedido em janeiro, quando a empresa anunciou dívidas que podem passar dos R$ 40 bilhões. A própria Americanas reconhece as mudanças como fruto de especulações.

A empresa só ficou atrás da Três Tentos Agroindustrial, que registrou lucro 34% maior no quarto trimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano anterior. A empresa anunciou que vai pagar 56 milhões em dividendos.

Na ponta de baixo, as ações preferenciais e ordinárias da Alpargatas, dona da Havaianas, fecharam com as piores quedas do pregão, com perdas de 18,67% (ALPA4) e 14,47% (ALPA3) no valor das ações. Os números são decorrência da apresentação do balanço da empresa, que registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 21 milhões no quarto trimestre do ano passado, revertendo o lucro de R$ 303,1 milhões no mesmo período de 2021.

O Bradesco foi outra empresa prejudicada pela repercussão do seu balanço trimestral no mercado, com lucro de R$ 1,595 bilhão no 4º tri de 2022, o que representa uma queda de 76% ante o mesmo período de 2021. Por isso, a empresa ficou entre as piores ações do dia e fechou com queda de mais de 8%.

Confira as melhores* ações do dia

  • Três Tentos (TTEN3) +17,06%
  • Americanas (AMER3) +10,10%
  • JSL (JSLG3) +7,78%
  • Wiz (WIZC3) +6,61%
  • Coelce (COCE5) +6,58%

Veja as piores* quedas

  • Alpargatas (ALPA4) -18,67%
  • Alpargatas (ALPA3) -14,47%
  • Recrusul (RCSL3) -10,73%
  • Bradesco (BBDC4) -8,18%
  • Cruzeiro Educacional (CSED3) -8,00%

* O levantamento contempla ações comercializadas na bolsa de São Paulo, com volume na casa dos milhões ou acima disso, que componham ou não índices da B3

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