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Bolsa começa novembro em recuperação e sobe 2%; dólar vai a R$ 5,67
A baixa adesão à paralisação dos caminhoneiros, sem bloqueios em estradas federais, deixou investidores mais tranquilos nesta segunda-feira (1º), o que abriu espaço para um início de recuperação da Bolsa de Valores brasileira.
O Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, subiu 1,98%, aos 105.550,86 pontos. Em outubro, o indicador acumulou queda de 6,7%.
Nesta segunda, as ações da Petrobras (alta de 2,75% nas preferenciais) e de bancos foram o destaque positivo, com a alta do petróleo e às vésperas da divulgação dos balanços do terceiro trimestre do setor bancário.
O real, porém, segue pressionado. O dólar comercial fechou em alta de 0,40%, a R$ 5,67, nesta segunda. O turismo está a R$ 5,850. A moeda brasileira está condicionada ao cenário fiscal do país, que segue indefinido à espera da PEC dos Precatórios, que visa desenhar o financiamento do Auxílio Brasil.
Na terça (2), o mercado financeiro local permanece fechado pelo feriado de Finados, o que já reduziu o volume de negócios nesta segunda.
Reajuste nos combustíveis
Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a Petrobras irá reajustar o preço dos combustíveis mais uma vez em 20 dias.
Em entrevista a jornalistas na Itália, Bolsonaro criticou a política de preços da estatal e voltou a defender o “papel social” e um “lucro não muito alto” da companhia.
A última alta nos combustíveis foi feita no dia 26 de outubro, elevando o preço da gasolina em 7% e o do diesel em 9,15%. Os aumentos visam equiparar os valores de venda da petroleira às refinarias com os preço médio do mercado internacional, que também tem subido.
COP26
Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, anunciou nesta segunda que o Brasil tem novas metas para o combate ao aquecimento global.
O novo compromisso, apresentado à 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% em 2030 – a meta anterior era de 43%. Leite ainda afirmou que o país se comprometerá a zerar as emissões líquidas até 2050.
O ministro falou sobre as porcentagens, mas não passou outros números e nem apresentou metas a curto prazo. O governo também anunciou que vai antecipar a meta de zerar o desmatamento ilegal de 2030 para 2028, e alcançar uma redução de 50% até 2027.
Com reportagem de Isabella Carvalho
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