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Ações em alta: em seu 2º dia, Automob (AMOB3) dispara mais 6%; Hapvida (HAPV3) despenca 11%
Empresas citadas na reportagem:
Mesmo após alta de mais de 160% no pregão do Ibovespa na segunda-feira, no dia de sua estreia na bolsa, as ações da Automob (AMOB3) subiu mais 6% no índice e liderou as ações em alta nesta terça-feira (17). Oriunda da cisão entre Vamos Concessionárias e Vamos Locatária, o papel da Automob está sendo distribuído para acionistas da Vamos, conforme o plano da holding Simpar, dona dos negócios.
Por outro lado, os papéis da seguradora de saúde Hapvida (HAPV3) perderam 11% do valor de mercado nesta quinta-feira, à medida em que investidores ficaram mais pessimistas sobre o ativo. No horizonte, a Agência Nacional de Saúde divulgou que traz mudanças de reajuste coletivo de planos que poderia prejudicar a empresa.
Confira a seguir a lista de destaques das ações em alta e em baixa do Ibovespa nesta terça-feira. O índice registrou alta de 0,92%.
Automob (AMOB3): ações continuam em alta na bolsa
As ações da Automob continuam no topo do Ibovespa, após a abertura de negociação dos papéis na segunda-feira. A ação ainda não ultrapassou a cotação de R$ 1, apesar de ter registrado alta de 168% no dia anterior.
Veja em seguida as ações com melhor desempenho hoje no Ibovespa:
- Automob ON (AMOB3): +6,38%
- Yduqs ON (YDUQ3): +4,05%
- Alpargatas PN (ALPA4): +3,88%
- Braskem PNA (BRKM5): +3,81%
- PetroReconcavo ON (RECV3): +3,47%
- Caixa Seguridade ON (CXSE3): +3,05%
- Equatorial ON (EQTL3): +2,96%
- Carrefour ON (CRFB3): +2,77%
- Santander UNIT (SANB11): +2,76%
- Energisa UNIT (ENGI11): +2,69%
O papel da Automob continua preços voláteis. Analistas se debruçam sobre o real valor da ação que representa a nova companhia da Simpar.
Em relatório, a XP Investimentos avalia que o mercado financeiro precificou corretamente a ação após alta de 168%. Pedro Bruno, co-head de equity research da XP, diz que o preço de referência de AMOB3, que saiu de R$ 0,17 por papel para R$ 0,45, mostra uma companhia cujo valor de mercado equivale a 5,7 vezes o EBITDA.
“Consideramos que o mercado precificou a transação (entre Vamos e Simpar) de forma justa, já que o aumento de preço de AMOB3 foi precificado de forma homogênea na Vamos ON (VAMO3)”, explica Bruno.
Ou seja, o valor das concessionárias de veículos pesados da Vamos foi totalmente transferido de uma ação para outra, na avaliação do analista.
A queda de juros futuros após leilões de dólar à vista do Banco Central, assim como pela tramitação do projeto de lei do pacote fiscal, favoreceu ações mais sensíveis aos juros, como Alpargatas PN e Yduqs ON, que terminaram entre as ações em alta hoje.
Em baixa: Hapvida tomba 11% no Ibovespa
Do lado contrário das ações em alta, a Hapvida (HAPV3) mergulhou de cabeça no índice após a ANS indicar mudanças regulatórias em planos de saúde.
Para o BTG Pactual, essas mudanças prejudicam principalmente a Hapvida.
Confira os principais destaques negativos do dia:
- Hapvida ON (HAPV3): -11,28%
- Pão de Açúcar ON (PCAR3): -8,39%
- Marfrig ON (MRFG3): -8,36%
- Minerva Foods ON (BEEF3): -3,97%
- Magazine Luiza ON (MGLU3): -3,74%
- Raízen PN (RAIZ4): -3,72%
- Vamos ON (VAMO3): -1,82%
- Hypera ON (HYPE3): -1,22%
- Fleury ON (FLRY3): -1,09%
- Rede D’Or ON (RDOR3): -0,89%
A ANS apresentou nesta terça-feira os resultados de mudanças e reajustes em planos de saúde.
As propostas visam aumentar o grupamentos de planos de saúdes empresariais de 29 para 1.000 beneficiários, criação de novas regras para coparticipações e franquias e aplicação de 75% do valor de sinistralidade para reajustes.
Como a Hapvida provém planos mais para a baixa renda, avalia o BTG, ela seria uma das mais afetadas pelas mudanças propostas pela reguladora nacional de planos. E também porque “o novo marco pode penalizar operadores mais eficientes”, diz a equipe de analistas do banco.
O banco de investimentos avalia que participantes e investidores do mercado de seguros esperava mudanças mais positivas da ANS.
Assim, também na ponta oposta das ações em alta ficaram os papéis do Pão de Açúcar (PCAR3). O ativo registrou alta de cerca de 13% na segunda-feira, e sofreu correções com os desdobramento da investida do empresário Nelson Tanure para acertar uma fusão entre GPA e Dia.
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