Todos os títulos públicos são declarados da mesma maneira?

A declaração do Imposto de Renda 2022 é exatamente igual para todos os títulos do Tesouro Direto, independentemente de serem prefixados, IPCA ou Selic. A lógica é a seguinte: você precisa declarar o saldo em 31/12/2020 e 31/12/2021 e informar os ganhos que obteve no período (se houver).

Os saldos entram na ficha “Bens e Direitos”, Grupo 4 “Aplicações e investimentos”, código 02 “Títulos públicos e privados sujeitos à tributação (Tesouro Direto, CDB, RDB e outros)”. Ganhos com venda ou vencimento de títulos entram na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, como “Rendimentos de aplicações financeiras” (código 06).

Preciso pagar IR sobre os títulos do Tesouro Direto?

Quem investe no Tesouro Direto paga Imposto de Renda sobre os ganhos, sim, mas esse pagamento é feito diretamente na fonte, no momento do resgate ou do vencimento do título – e não na hora de acertar as contas com o Leão na declaração do Imposto de Renda.

Qual é o IR incidente no Tesouro Direto?

O Imposto de Renda (IR) do Tesouro Direto segue esta tabela de alíquota regressiva:

• 22,5%, em aplicações com prazo de até 180 dias;
• 20%, em aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias;
• 17,5%, em aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias;
• 15%, em aplicações com prazo acima de 720 dias.

Para regates feitos em menos de 30 dias também é cobrado Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Onde encontrar as informações para declarar títulos do Tesouro direto?

Todas as informações para sua declaração devem ser fornecidas pela corretora ou pelo banco que você utiliza para realizar as operações no Informe de Rendimentos do Tesouro Direto. Essa mesma instituição financeira é responsável pelo recolhimento dos impostos incidentes sobre suas aplicações no Tesouro Direto.