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Negociar dívida pode levar a descontos de até 90% ou mais; saiba o que fazer
Quer entrar em 2025 com as finanças equilibradas? Então, vamos te mostrar as melhores estratégias para você negociar dívidas em 2025 e começar janeiro com o pé direito.
Especialistas em finanças pessoais apontam que as negociações de dívidas no Brasil costumam terminar com descontos entre 20% e 50%. Em alguns casos, atingem até 90% do valor devido.
Neste começo de ano, por exemplo, o Itaú Unibanco anunciou que abriu as negociações com quem tem dívidas. Os acordos podem chegar a 96% de desconto.
Portanto, é óbvio que vale a pena colocar as pendências no papel e negociar dívidas em 2025. E para isso, organização é fundamental. Acompanhe abaixo as principais dicas de Nayra Sombra, planejadora financeira CFP pela Planejar.
Negociar uma dívida dá quanto desconto?
Então, como explica a planejadora, o percentual pode variar bastante, e depende da instituição financeira credora, do tipo de dívida e do histórico de pagamento do devedor.
“Com base em fontes oficiais, é possível saber que os descontos médios de renegociação geralmente ficam entre 20% e 50%. Mas podem ser maiores, em casos de dívidas mais antigas ou com clientes que estão muito inadimplentes”, diz.
Em feirões para negociar dívidas em 2025, como os da Serasa, os descontos podem atingir até 90% para determinados tipos de dívida, diz a planejadora financeira.
Em contrapartida, o devedor precisa pagar à vista. “Mas isso é uma exceção, não a regra”, lembra ela.
A negociação da dívida em 2025 pode ser maior quando o débito é grande ou antigo. “No caso de empréstimos pessoais, esse comprometimento pode ser menor, entre 10% a 30%, dependendo do tempo de inadimplência e da relação com o banco.”
Tudo dependerá da análise financeira do cliente. “Em casos de renegociação direta, com dívida mais recente, o banco pode ser mais conservador e oferecer descontos menores (de 10% a 30%). Já em casos de dívidas mais antigas ou muito grandes, o banco pode estar disposto a fazer um desconto maior.”
Esperar feirões de renegociação de dívidas vale a pena?
Os feirões de renegociação de dívidas podem ser uma excelente oportunidade para começar a negociar as dívidas, mas não são a única opção. O conselho dado por especialistas em finanças é tentar resolver a situação o mais rápido possível, para não ficar sujeito aos temidos juros compostos que incidem sobre as parcelas não pagas.
“Esses feirões costumam oferecer descontos significativos, que podem ser mais vantajosos do que uma negociação individual. No entanto, o ideal é não esperar exclusivamente pelos feirões, pois o tempo é um inimigo quando se trata de dívidas”, lembra a especialista da Planejar.
Ela aconselha que, assim que o tomador se der conta que a dívida começou a se acumular, o ideal é procurar o credor e renegociar. “A antecipação pode evitar juros mais altos e permitir uma negociação mais tranquila.”
Qual dívida deve ser negociada primeiro?
Então, quando o endividamento vai para diferentes linhas de crédito, o ideal é priorizar as dívidas com taxas de juros maiores.
“Sempre priorize as dívidas com maiores taxas de juros, como cartões de crédito e empréstimos pessoais, que geralmente têm taxas de juros mais altas, podendo chegar a 200% ao ano (ou mais), dependendo do banco”, diz Nayra Sombra. “Essas dívidas podem se tornar um grande fardo financeiro rapidamente.”
Como exemplo, a planejadora lembra que, se alguém tem uma dívida de R$ 5.000 no cartão de crédito e paga juros de 10% ao mês, verá o débito saltar a R$ 13.000 no período de um ano. “É mais vantajoso renegociar essa dívida primeiro, para evitar que o montante cresça ainda mais.”
5 passos para negociar dívidas
Assim, para negociar uma dívida em 2025, Nayra Sombra montou o roteiro a seguir:
- Organize suas finanças: Coloque no papel o total da sua dívida, taxas de juros e condições de pagamento. “Você pode acessar essas informações no próprio site do banco ou utilizando ferramentas como o Serasa eCred”, diz a especialista.
- Avalie a sua capacidade de pagamento: É importante definir um valor mensal que pode ser pago sem comprometer o orçamento. “Se possível, reserve uma parte do seu orçamento mensal para as dívidas”, afirma Sombra.
- Entre em contato com os credores: Para começar a conversa, procure diretamente a instituição financeira responsável pela dívida. “Faça isso pessoalmente, por telefone ou até pelo site da instituição. Se for um banco privado, as chances de conseguir um bom acordo podem ser maiores”, aponta a planejadora financeira.
- Peça condições melhores: O tomador de crédito deve perguntar qual o desconto para quitar a dívida de forma antecipada e questionar sobre parcelamentos com taxas de juros menores. “Em muitos casos, você pode negociar a redução das taxas de juros. Se a dívida for muito antiga, o banco pode oferecer uma forma de quitação com redução significativa de juros.”
- Formalize o acordo: A planejadora financeira lembra que, assim que um acordo for fechado, o tomador deve pedir pela formalização. “Quando um acordo for feito, solicite sempre que ele seja formalizado por escrito (contrato ou e-mail) com as novas condições e datas de pagamento.”
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