Hoje a gente quer conversar com você, investidor, que se protegeu da alta da inflação nos últimos trimestres e acabou alocando parte dos seus investimentos em títulos indexados à inflação.
Isso porque, muitos desses ativos financeiros já estão com prazo reduzido. “E daqui para frente, o cenário não deve ser o mesmo do que foi lá atrás”, indica Lucas Queiroz, estrategista do Research para Pessoa Física do Itaú BBA.
Inflação fora do Banco Central
De acordo com o especialista, nos últimos trimestres vimos a inflação chegar a dois dígitos. Porém, isso não deve acontecer nos próximos períodos.
“A gente vai começar a falar agora de inflação fora da meta do Banco Central, mas é algo em torno de 5% ou 6%, às vezes 4%”, aponta.
Diante disso, Queiroz afirma que a meta do Banco Central passará a ser de 3% no ano de 2024. “Então, a gente está discutindo um novo nível de inflação. O alto agora passa a ser 5% de inflação e não mais aqueles 10% que vimos no passado”, complementa.
Portanto, meu querido leitor e minha querida leitora, muita atenção se vocês forem olhar para o rendimento passado de um investimento a fim de prever o retorno que esse produto terá.
“Daqui para frente, o mundo de inflação deve ser um pouco mais baixo. A gente não está falando ainda de inflação controlada, seguindo ainda acima da meta, mas num nível bem mais reduzido do que foi nos últimos trimestres”, acredita o especialista.
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