A nova briga da Apple: bater a Microsoft em valor de mercado

Papéis da companhia voltaram a atingir a máxima histórica no pregão de quarta-feira

As ações da Apple fecharam em alta de 2,9% na Nasdaq, em Nova York, cotadas a US$ 213,07 na quarta-feira (12). Com isso, a gigante de tecnologia atingiu uma nova máxima para seus papéis e valor de mercado recorde de US$ 3,27 trilhões.

Durante as negociações, a Apple chegou a superar a Microsft como a companhia mais valiosa do mundo. Mas uma valorização de 1,9% nas ações da dona do Windows fizeram-na atingir o patamar de US$ 3,28 trilhões e recuperar sua posição no topo da lista.

Ações da Apple em disparada

No pregão de terça (11) da Nasdaq, os papéis da Apple já haviam atingindo o fechamento recorde de US$ 207,15. Isso após uma recepção positiva dos analistas e do mercado à apresentação da companhia na abertura do evento Worldwide Developers Conference (WWDC). Essa percepção seguiu impulsionando o ativo nesta quarta.

No evento, dentre anúncios de novos produtos e funcionalidades, a Apple comunicou uma parceria com a OpenAI para integrar a plataforma de inteligência artificial generativa ChatGPT 4.0 a seu novo produto, o Apple Intelligence.

Durante a apresentação, a Apple divulgou que o aplicativo da OpenAI — empresa que tem a tem a Microsoft como uma de suas principais acionistas — será o primeiro módulo de IA a ser integrado ao Apple Intelligence.

“Vamos integrar o ChatGPT 4.0 com a Siri para ajudar a criar contexto, quando necessário, para as tarefas que o usuário necessitar”, disse Craig Federighi, diretor de engenharia da Apple.

O ChatGPT poderá ser utilizado também para geração de textos e imagens, entre outras funcionalidades, segundo a companhia. O usuário não precisará prover dados à OpenAI. A Apple diz que sempre pedirá permissão antes de usar a plataforma.

A empresa deve lançar a integração com a plataforma da OpenAI em algum momento do segundo semestre e diz que a união de funções com a Siri é somente a primeira parte da parceria entre as companhias.

Com informações do Valor Econômico