Chegou a hora: Itaú BBA eleva recomendação para Apple (AAPL)

Relatório destacou resultado trimestral acima das expectativas e o provável anúncio de novas versões do iPhone com inteligência artificial em junho

O Itaú BBA elevou nesta sexta-feira (3) a recomendação para a ação da Apple (AAPL), de ‘abaixo da média’ para ‘em linha com o mercado’.

Além disso, a casa de investimentos elevou o preço-alvo do papel no fim de 2024, de US$ 162 para US$ 188. O ativo fechou a quinta-feira (2) valendo US$ 173.

A fabricante do iPhone tem recibos de ações negociados na B3 sob o código AAPL34.

A mudança veio após a fabricante do iPhone anunciar na quinta-feira que teve lucro líquido de US$ 23,6 bilhões no 1º trimestre, queda anual de 2%.

A receita foi de US$ 90,8 bilhões, queda de 4% ante mesmo período de 2023.

Duas razões para mudança

No relatório, o Itaú citou duas razões para mudar a recomendação.

A primeira é uma potencial reviravolta no ciclo negativo dos smartphones pela primeira vez desde 2022.

Segundo Thiago Kapulskis, que assina o relatório, as receitas caíram menos do que o previsto, em parte devido a melhores números de vendas na China.

A segunda razão é um potencial novo superciclo de iPhone, iPad e Mac baseado em inteligência artificial, ponderou Kapulskis.

“Prevemos mais notícias da empresa em junho, e parece prudente não ter uma classificação de desempenho inferior antes do evento”, afirmou o analista.

Ele lembrou, no entanto, que ainda há riscos importantes para a história de investimento da Apple (AAPL).

Um deles é o processo movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos contra o Google, que poderá impedir a Google de pagar à Apple US$ 18 a US$ 20 bilhões por ano pelos direitos de exclusividade do motor de pesquisa.

Além disso, ele citou novas medidas regulatórias para a Apple Store na Europa e outras regiões que poderão afetar a rentabilidade acima da média do seu segmento de serviços.