Enfim, no azul: Ibovespa fecha em alta pela primeira vez no mês; dólar cai

Principal índice da bolsa brasileira vinha de 13 baixas consecutivas; na semana, o índice caiu 2,25%

Depois de iniciar mais um pregão em queda, o principal índice da bolsa de valores passou a subir no fim da manhã desta sexta-feira (18) e se manteve no campo positivo. Dessa maneira, o Ibovespa fechou em alta de 0,37%, aos 115.408 pontos. Essa foi a primeira alta do índice em agosto depois de uma série histórica de 13 baixas seguidas.

A série negativa teve início quando o índice estava acima dos 121 mil pontos. Mesmo com as baixas consecutivas nesse período, o Ibovespa ainda está longe da sua mínima do ano, que foi de 97 mil pontos, em março.

Na semana, o índice caiu 2,25% – a quarta retração semanal consecutiva -, o que coloca as perdas do mês a 5,36%

Dólar hoje

Simultaneamente, o dólar, que chegou a subir e tocar R$ 5,00, inverteu tendência. A moeda americana recuou 0,27%, cotada a R$ 4,9680. O desempenho semanal do dólar foi de valorização em relação ao real, com ganho de 1,43%.

Ações em alta

As ações das varejistas se destacaram ao longo do pregão. O Magazine Luiza (MGLU3) subiu mais de 6% e ficou entre as maiores altas da bolsa. Quem liderou os ganhos no pregão foi a Zamp, dona do Burger King. Veja a lista das cinco maiores altas do dia.

  • Zamp (ZAMP3) +15,70%
  • Estapar (ALPK3) +8,50%
  • Brisanet (BRIT3) +7,74%
  • Magazine Luiza (MGLU3) +6,38%
  • Kepler (KEPL3) +6,30%

Ações em queda

No lado das baixas, as principais perdas ficaram com Alliar e Odontoprev. Entre as piores do dia, destaque também para a Cemig.

  • Alliar (AALR3) -9,85%
  • Odontoprev (ODPV3) -5,19%
  • OceanPact (OPCT3) -3,15%       
  • Cemig (CMIG3) -2,92%
  • Alpargatas (ALPA3) -2,90%

Os rankings de maiores altas e baixas da bolsa consideram ações com volume superior a R$ 1 milhão. As cotações foram apuradas logo depois do fechamento, entre as 17h15h e 17h30, mas estão sujeitas a atualizações.

Bolsas mundiais

Os mercados acionários da Europa fecharam a sexta-feira em queda pela segunda sessão seguida e consolidam uma semana de perdas, após a Evergrande protocolar pedido de falência nos EUA e alimentar preocupações sobre o setor imobiliário da China. Ainda, as bolsas reagiram às preocupações com a economia do Reino Unido após queda além do esperado das vendas do varejo em julho.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,65% a 7.262,43 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 0,65%, a 15.574,26 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,38%, a 7.164,11 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 0,42%, a 27.761,98 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 cedeu 0,19%, a 9.260,40pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,07%, a 5.984,98 pontos. As cotações são preliminares.

Já em Nova York, as bolsas fecharam mistas nesta sexta-feira, acumulando perdas semanais pela terceira vez consecutiva. A desvalorização ocorre em meio a um quadro de cautela com a economia global, sobretudo diante da crise imobiliária na China que se acentuou nos últimos dias.

O índice Dow Jones fechou com elevação de 0,08%, aos 34.501,88 pontos; o S&P 500 cedeu 0,01%, aos 4.370,04 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,20%, aos 13.290,78 pontos. Em relação à sexta-feira passada, 11, o Dow Jones recuou 2,21%, o S&P 500 caiu 2,11% e o Nasdaq, 2,59%. Com isso, o índice Nasdaq tem sua maior queda de três semanas desde dezembro de 2022, de acordo com o Dow Jones Market Data.

Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo