Hapvida (HAPV3): Família controladora deve injetar R$ 360 milhões em follow-on

A companhia informou ainda que fechou uma transação no valor R$ 1,25 bilhão de 'sale & leaseback' (venda seguida pelo aluguel desses imóveis pela própria empresa)

A Hapvida (HAPV3) informou na noite de segunda-feira (27) que está analisando a realização de um follow-on (oferta pública subsequente de ações ordinárias) e que a família Pinheiro, controladora da companhia, pretende participar da operação, colocando R$ 360 milhões.

A operadora contratou o BofA, UBS Brasil, BTG Pactual e Itaú BBA para estruturar a operação.

A companhia informou ainda que fechou uma transação no valor R$ 1,25 bilhão de “sale & leaseback” (venda seguida pelo aluguel desses imóveis pela própria empresa) de 10 imóveis com a família Pinheiro. Esses imóveis são de empresas adquiridas após o IPO em 2018.

“O SLB e o potencial follow-on, com a expressiva participação da Família Pinheiro, demonstram o comprometimento da companhia e a convicção dos controladores e atuais administradores da Hapvida na resiliência do seu modelo de negócios. Essa postura da administração evidencia, também, sua visão conservadora em relação à liquidez e endividamento da companhia”, informa comunicado da Hapvida.

Ainda segundo comunicado, o processo recebeu seis propostas após um processo competitivo e a oferta da família Pinheiro foi considerada a melhor. A empresa destaca ainda que os demais interessados tiveram acesso à oferta vencedora e tiveram o direito de igualar ou cobrir, mas não houve interessados.

A transação de “sale & leaseback” prevê um retorno anual de 8,5% (R$ 8,8 milhões, por mês; com índice de reajuste anual pelo IPCA, prazo de locação por 20 anos, com opção de renovação por mais 20 anos; opção de recompra, pela companhia em condições pré-determinadas, no 36º ou no 60º mês contados do início das locações. Além disso, a negociação dos imóveis não tem necessidade de aprovação prévia de autoridades regulatórias e auditoria e garantias exigíveis.