Veja como fica a reorganização societária do Itaú Unibanco com a cisão total do BBA

Segundo a administração do Itaú, a operação 'objetiva maior eficiência e retorno dos valores investidos'

O Banco Central deferiu, no último dia 9 de maio, a cisão total do patrimônio do Banco Itaú BBA S.A., conforme comunicado enviado pelo Itaú Unibanco à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (16).

A operação, proposta pelo conselho de administração do Itaú Unibanco, foi aprovada pelos acionistas em assembleia geral extraordinária (AGE) realizada em 30 de novembro do ano passado.

Segundo a administração do Itaú, a proposta aprovada “objetiva maior eficiência e retorno dos valores investidos”.

“O Conglomerado Itaú Unibanco tem buscado, de forma constante, a racionalização do uso de seus recursos e a otimização de suas estruturas e negócios”, disse, à época da convocação da AGE.

Por dentro da cisão do Itaú BBA

A PwC foi contratada pelo banco para fazer a avaliação dos ativos do Itaú BBA. O patrimônio líquido foi avaliado em R$ 3,018 bilhões.

Segundo o documento divulgado nesta quinta-feira, a cisão se dará mediante versão da totalidade de ativos e passivos e consequente extinção, “sucedendo-lhe as incorporadoras, Itaú Unibanco Holding S.A. e Itaú BBA Assessoria Financeira S.A., em todos os direitos e obrigações”.

A parte que vai para a Itaú Assessoria tem ativos e passivos avaliados em R$ 2,309 bilhões, enquanto a parte que vai para o Itaú Unibanco Holding foi avaliada em R$ 709,2 milhões.

Desta forma, com o aval do BC, fica cancelada a autorização para funcionamento do Banco Itaú BBA. A participação do Itaú Unibanco Holding será de até 100%, no capital social das empresas Itaú BBA Assessoria Financeira, Itauseg Saúde, Cia. Itaú de Capitalização e Itaú Vida e Previdência.

Haverá aumento do percentual de participação, em até 100%, no capital social das empresas Itauseg Participações S.A. e Itaú Seguros S.A.

Está prevista ainda alteração estatutária do Itaú Unibanco Holding.

O BC informou que, ao aprovar a operação, não entrou no mérito de questões de competência de outros órgãos da administração pública federal.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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