JiveMauá levanta R$ 1 bilhão com fundo de galpões logísticos perto de capitais

Em um momento difícil para os fundos imobiliários, gestora levantou R$ 1,24 bilhão com a oferta de um fundo de galpões logísticos

Em um momento difícil para os fundos imobiliários (FIIs), que sofrem com a disparada dos juros, a JiveMauá (fusão entre as gestoras Jive Investments e a Mauá Capital) levantou R$ 1,24 bilhão com a oferta de um fundo de galpões logísticos.

O Mauá Logístico FII é o primeiro fundo totalmente focado em tijolo dentro do portfólio da asset. Fundos de tijolos são aqueles com ativos imobiliários reais. São assim diferentes dos fundos de papéis, recheados por títulos de dívida.

A estratégia da gestão para o fundo será a de usar o dinheiro captado para arrematar galpões localizados até 45 quilômetros de capitais brasileiras.

Galpões logísticos e estrutura diferente

A estrutura do novo fundo de galpões logísticos, então, já se adapta às regras recentes da Resolução CVM 175. Ela permite que o gestor crie mais de uma camada para o investidor dentro do mesmo fundo. Assim, é possível segregar o risco e o retorno e entregar soluções mais ou menos arrojadas para o investidor.

No caso do Mauá Logístico FII, ele divide-se em um feeder para cota sênior, voltado ao público em geral. E, por fim, uma outra subordinada, para os investidores institucionais e qualificados.

A cota sênior irá trabalhar com rentabilidade de IPCA mais 9% ao ano, dentro do prazo de cinco anos. O fundo terá negociação de balcão, e não no pregão da B3.

“Essa composição do ativo foi pensada para evitar a volatilidade da cota e do dividendo”, esclarece Guilherme de Luca, sócio e responsável pela área de relações com investidores dos fundos imobiliários da JiveMauá

Com o novo fundo de galpões logísticos, a divisão imobiliária da JiveMauá chega a um portfólio de nove fundos, um total de R$ 5 bilhões sob gestão e 250 mil cotistas.

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