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Fundo imobiliário: 6 estratégias para escolher o melhor ativo para o seu bolso
Investir em fundos imobiliários é uma forma de investir em imóveis sem comprar propriedades físicas. Mas, com uma ampla variedade de opções, saber qual fundo imobiliário investir pode parecer uma tarefa desafiadora. Então, a Inteligência Financeira te mostra em qual fundo imobiliário investir agora, com juros em queda e inflação em alta.
Segundo Vinicius Oliveira dos Santos, coordenador de gestão de fundos da TRX Investimentos, muitos investidores acabam olhando apenas para a rentabiliidade do fundo, o que seria um equívoco.
“As pessoas olham os indicadores, mas não sabem em que condições o fundo chegou naquele patamar”, alerta. “Pode ser que o fundo tenha apenas um prédio com um usuário. Então, os indicadores podem chamar a atenção, mas é preciso olhar com profundidade as características do fundo.”
Como decidir em qual fundo imobiliário investir?
Vinicius Oliveira dos Santos, da TRX Investimentos, explica que a maioria dos investidores acaba escolhendo fundos de forma equivocada por falta de conhecimento. “A chave está em buscar boas referências”, diz ele.
Então, com suporte do especialista, listamos 6 estratégias para você acertar na escolha do seu fundo. Acompanhe:
1. Escolha uma gestora sólida
A qualidade da gestora do fundo é determinante para o desempenho do ativo. Para Vinícios, o investidor deve investigar como a empresa administra os imóveis e possuir “bons inquilinos”. A transparência na comunicação com os cotistas também é chave, assim como a experiência profissional dos consultores. O cliente precisa saber em que imóveis o fundo está investindo.
2. Olhe além da rentabilidade passada
Embora o desempenho passado não garanta os resultados futuros, ele pode oferecer pistas sobre a gestão eficaz do fundo. É preciso encontrar opções com resultados resilientes ao mercado.
Segundo Vinicius, a pandemia foi um termômetro para isso. “A economia estava ruim, mas as boas gestoras conseguiram reagir rapidamente, minimizando as perdas dos clientes”. Nesta análise, o cliente deve considerar também fatores como as distribuições de renda, valorização dos imóveis e cotas.
3. Avalie a diversificação do fundo
Na visão do especialista, uma diversificação das propriedades imobiliárias do fundo é fundamental. Isso ajuda a mitigar riscos do investimento em fundo imobiliário, associados a flutuações do mercado. “Se a gestora tiver somente um galpão, o risco é muito alto. Assim, um bom fundo imobiliário começa com uma boa diversificação”. E emenda: “É fundamental saber quando a gestora tem sob sua gestão”.
4. Saiba quais taxas a gestora cobra
“Se o preço do fundo em que você está investindo é alto, saiba pelo que você está pagando”, aconselha Vinícius, da TRX. Considere, então, as taxas de administração, de gestão e de performance do fundo, bem como outras despesas associadas. Elas podem impactar significativamente seus retornos ao longo do tempo.
5. Conheça os tipos de propriedade nos quais o fundo investe
Quais os tipos de imóveis tiveram maior valorização e resistência às intempéries do mercado nos últimos anos? Ao pensar sobre isso, você poderá escolher melhor o fundo desejado. Há também as gestoras que investem em fundos de papel. “Depois da pandemia, os fundos de papel apresentaram maior demanda. Mas de um ano para cá a economia favoreceu a performance dos fundos de tijolo. Entre um e outro, recomendo os híbridos”, diz Vinicius.
6. Saiba se a liquidez do fundo está alinhada aos seus objetivos
Saiba quão fácil é comprar e vender as cotas do fundo. Fundos com maior liquidez oferecem mais flexibilidade para se adequar aos seus objetivos de investimento. Você está buscando renda regular? Crescimento de capital a longo prazo? Diversificação da carteira? Entender seus objetivos ajudará a orientar sua escolha.
Fundos X poupança
Escolher o melhor fundo imobiliário para investir requer uma análise cuidadosa de diversos fatores. “Tomar a decisão errada pode implicar mais do que perda de dinheiro”, explica Vinicius, da TRX.
“Além da perda de capital, as pessoas se frustram e acabam se desestimulando a investir. Elas acabam voltando para a poupança por entender que é uma aplicação mais segura”, explica.
O especialista faz um balanço sobre quando o investidor ainda carece de informações na hora de investir e, por isso, acaba perdendo oportunidades.
“A poupança tem quase R$ 1 trilhão e fundos imobiliários têm mais ou menos R$ 250 bilhões. Então a gente ainda tem um novo caminho na educação financeira para ensinar os investidores a diversificar”, conclui.
Com edição de Anne Dias.
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