Está com medo do sobe e desce do mercado? Veja 3 dicas simples para lidar com a volatilidade
Saber o que evitar é tão importante quanto saber onde investir
Inflação persistentemente alta e juros em elevação em todo o mundo, unido a um contexto de guerra entre Rússia e Ucrânia, além das eleições presidenciais e riscos fiscais no Brasil são os principais ingredientes de um cenário adverso para o mercado financeiro. Para aproveitar as oportunidades que surgem no horizonte sem correr riscos acima do desejado, Duda Rocha, sócio-fundador e diretor da Occam Brasil, elencou três fatores que podem te orientar. Vamos a eles:
1. Proteção é fundamental
“Nosso mantra é gerar valor em qualquer cenário, mas não tem como trabalhar desprotegido”, disse Rocha. O executivo contou que a gestora está vendida em ações que valem metade do seu preço atual e comprados em papéis que podem valorizar até o dobro do valor da tela, segundo avaliação de seu time. Essa estratégia de posicionamento com o respaldo da proteção dos investimentos é frequentemente adotada em fundos multimercados.
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2. Tenha liquidez
Segundo Rocha, é importante que o investidor tenha ativos com alta liquidez para montar e desmontar posições rapidamente, quando e se necessário. “O cenário pode mudar rapidamente”, alerta. Algumas ações de gigantes da Bolsa brasileira proporcionam o combo ‘potencial de valorização mais alta liquidez’, tornando desnecessário o posicionamento em papéis de baixo giro financeiro. “Não é preciso ir para as ações de segunda e terceira linha e tomar mais risco”, afirma.
3. Evite ativos de países e empresas com muitas dívidas
Títulos públicos de países altamente endividados ou ativos privados (CRIs, CRAs e debêntures) de empresas na mesma situação enfrentam cenário preocupante com o aumento paulatino das taxas básicas de juros. Melhor fugir deles.