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No contexto de alta de juros, Glaciano, da Invest Prime Planejamento Patrimonial, discute a diferença entre taxas prefixadas e pós-fixadas e recomenda atenção ao cenário de projeção econômica. Embora os pós-fixados acompanhem a elevação de juros, os prefixados podem ser vantajosos se as taxas caírem no futuro. O segredo é acertar o momento de entrada e considerar objetivos financeiros.
Investimentos pós-fixados tornam-se mais atrativos durante a alta de juros, enquanto títulos indexados à inflação podem proteger o capital. A previsão do mercado é de estabilização ou início da redução de taxas em 2025, se os indicadores econômicos estiverem sob controle.
Taxa prefixada pode ser uma roubada em 2025? Mito ou verdade? Quem responde é Marlon Glaciano, planejador financeiro e sócio da Invest Prime Planejamento Patrimonial. Confira e relembre qual é a diferença entre juros pré e pós-fixados.
O que é taxa prefixada?
Taxas prefixadas são aquelas que oferecem uma rentabilidade combinada no momento da aplicação. Por exemplo, um investimento de renda fixa pode garantir retorno de 12% ao ano.
Ou seja, quando você investe em uma taxa desse tipo, sabe quanto vai receber no vencimento da aplicação, independentemente da variação da inflação (IPCA) ou da taxa básica de juros (Selic).
O que são juros pós-fixados?
A taxa pós-fixada, por sua vez, oferece uma rentabilidade que está vinculada a algum índice. Por exemplo, você pode aplicar em um título de renda fixa, atrelado à Selic. Com isso, seu rendimento vai depender da evolução da taxa básica de juros.
Ou seja, você sabe que vai ter um retorno equivalente à Selic, mas não tem como saber com certeza de que forma ela vai evoluir até a data de vencimento da aplicação.
É hora de investir em juros pós-fixados e fugir de taxas prefixadas?
De acordo com Glaciano, embora os pós-fixados sejam mais seguros por acompanharem a elevação dos juros, os prefixados podem ser vantajosos caso o mercado projete uma redução futura nas taxas.
Portanto, tudo vai depender do cenário atual e do que os especialistas, economistas, analistas e o Boletim Focus projetam para o futuro próximo. A você cabe entender, analisar e se informar sobre possíveis mudanças.
Prefixados não são uma roubada em 2025?
“Considerar os prefixados uma ‘roubada’ em 2025 é uma análise precipitada”, alerta Glaciano. “Embora possam ser menos atrativos em um cenário de alta contínua dos juros, taxas prefixadas oferecem previsibilidade e podem ser muito vantajosas se a Selic começar a cair”, diz ele.
O segredo, então, é acertar o momento de entrada e considerar seus objetivos financeiros. “Para quem pensa no longo prazo, travar taxas altas no prefixado agora pode gerar bons retornos quando os juros começarem a cair”, sinaliza.
Onde investir com os juros subindo?
“Quando os juros estão subindo, investimentos pós-fixados, como Tesouro Selic, CDBs atrelados ao CDI e fundos de renda fixa conservadora tornam-se mais atrativos, já que oferecem retorno crescente junto com as taxas”, afirma Glaciano.
Além disso, ele lembra que títulos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+, podem ser uma boa alternativa para proteger o capital contra a perda de poder de compra, especialmente se acompanhados de uma boa taxa real de rendimento.
Até quando os juros devem subir?
Essa é aquela pergunta cuja resposta certa e antecipada vale US$ 1 milhão, concorda? Seria muito bom saber, mas claro que não há uma data exata para o término do ciclo de alta dos juros, como reforça o especialista. “Isso depende da evolução da inflação e de fatores externos, como o cenário global e a política cambial”, explica ele.
No entanto, o especialista afirma que o mercado espera que 2025 traga uma estabilização ou início da redução das taxas, especialmente na segunda metade do ano. Isso, claro, se os indicadores econômicos estiverem sob controle.