Petrobras (PETR3, PETR4) prepara CRI de até R$ 1,8 bi para pagamento de aluguéis

Os vencimentos serão em 8, 10 e 15 anos

Instalações da Petrobras - Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras
Instalações da Petrobras - Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras

A Petrobras (PETR3; PETR4) está preparando uma oferta de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) de até R$ 1,8 bilhão e deve usar os recursos para o pagamento de aluguéis.

O montante inicial será de R$ 1,5 bilhão, mas há a possibilidade de acréscimo de R$ 300 milhões, caso o lote adicional seja vendido.

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Como vai funcionar a oferta da Petrobras

A emissão será feita pela Opea e lastreada em notas comerciais da petroleira.

O plano é que o CRI tenha três séries, conforme o prospecto preliminar enviado neste mês à CVM. Os vencimentos serão em 8, 10 e 15 anos.

A remuneração será definida após procedimento de coleta de intenções, ficando limitada à maior taxa entre 6,15% e NTN-B 2030 no caso da primeira série.

Para a segunda série, a taxa deve ficar entre NTN-B 2032 com acréscimo de 0,15% ou 6,35%. Na terceira série, a remuneração será a maior entre NTN-B 2035 com acréscimo de 0,30% e 6,6%.

Pelos termos já acordados, a Petrobras poderá repor o pagamento de aluguéis antigos, vencidos há no máximo 24 meses, e futuros.

CVM autoriza usa de CRI para aluguel

O uso de recursos obtidos com CRI para pagamento de aluguel começou a ser possível neste ano, após autorização da CVM.

Até então, as emissões eram feitas, tradicionalmente, por empresas do setor ou as que tinham créditos imobiliários para usar como lastro, e o dinheiro era destinado para a construção, compra ou reforma de imóveis.

Hoje, qualquer companhia que seja locadora poderá emitir os papéis. A primeira operação feita nesses moldes foi da Rede D’Or, que levantou R$ 1,14 bilhão no fim de maio.

A oferta da Petrobras é coordenada pela XP (líder da operação), Safra, Itaú BBA, BTG Pactual e UBS BB.

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