Investir para o futuro ou consumir no presente?  

Saiba o que levar em consideração quando você tem dinheiro no bolso

Paulinho da Viola, um dos maiores compositores que esse país já produziu, escreveu em 1975 a canção chamada Pecado Capital. A música começa com um refrão poderoso e impactante: 

“Dinheiro na mão é vendaval  
É vendaval  
Na vida de um sonhador” 

Quando se tem dinheiro na mão, e a depender da relação que você tem com ele, contudo, o vendaval pode ocorrer muito rápido. Somos muito bons em planejar gastos. Quem nunca planejou o gasto daquele sonhado dinheiro da loteria acumulada? Sempre pensamos em consumir quando entra algum valor adicional e nos preocupamos pouco em investir e no futuro. 

Gastar ou investir?

O ser humano é assim. Buscar satisfazer as necessidades do presente. Investir, para alguns, gera uma abstinência, uma dor. E o consumo gera um prazer, porém momentâneo – e posteriormente esse ciclo consumista se inicia novamente.

As pessoas consomem para construir uma identidade, para mostrar um status socioeconômico melhor, ou mesmo quando estão entediadas, para aplacar a ansiedade. 

E nosso cérebro é nosso principal adversário nessa luta, porque ele tenta nos sabotar a todo momento com os benefícios em consumir hoje. 

Por que investir?

É aí que entra a Troca Temporal. E ela vai te ajudar entre gastar ou investir.

Uma forma de vencer essa batalha com o cérebro é entender como a Troca Temporal pode fazer a diferença em sua vida financeira.  

Essa expressão, aliás, está relacionada aos efeitos das escolhas que fazemos hoje (no presente) sobre nossas vidas amanhã (no futuro).

Do ponto de vista financeiro, podemos falar que, se você gasta muito dinheiro no presente, poderá ter problemas no futuro.

De forma contrária, você pode gastar menos dinheiro hoje para ter mais dinheiro amanhã. Podemos pensar nisso como uma escolha no tempo. 

Defina metas

E para ajudar na escolha de tempo, metas precisam existir para disciplinar o cérebro consumista, planejando objetivos claros para o curto, médio e longo prazo.

Assim, entre gastar e investir, tendo uma reserva de imprevistos no curto prazo, planos de médio prazo (como uma viagem, intercâmbio ou compra de um apartamento), e foco no longo prazo com produtos de previdência, tenha certeza de que um hábito será criado.

E seu cérebro tende a se tornar mais disciplinado com o tempo e seu aliado. 

A importância do planejamento financeiro

Essa disciplina, portanto, leva tempo para se tornar um hábito. Ninguém emagrece ou corre uma maratona de um dia para o outro. Tudo isso envolve planejamento e disciplina para fugir do imediatismo que sempre nos ronda. Afinal, gastar ou investir?

Então, use o conhecimento disponível a seu favor e planeje-se, pois o melhor dia para começar é hoje! 

Lembre-se: toda ação que envolve o futuro vem com o planejamento no presente. As decisões que tomamos hoje refletirão a nossa vida financeira no futuro. 

*Texto de Vinicius Panizza para o íon; para ler este e outros conteúdos, acesse ou baixe o app agora mesmo.