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Tesouro Direto ou plano de previdência? A jornada de Guilherme para chegar aos 3 milhões de reais na aposentadoria
Guilherme tem 34 anos, é advogado e tem pouco mais de R$ 130 mil em um fundo de previdência. Escreveu para a coluna porque terá mais recursos para investir. Mas ainda tem dúvidas se continua a investir na previdência ou faz outras aplicações. Afinal, ele quer saber: Tesouro Direto ou previdência privada? A jornada de Guilherme para chegar aos R$ 3 milhões na aposentadoria é o tema dessa vez.
Como é jovem e vive em uma economia com taxas de juro ainda muito altas, o dilema de Guilherme é quase uma benção. Pois nos dois casos, seja no Tesouro ou na previdência, vai colher frutos generosos sem muito esforço, apenas observando alguns passos comuns a todos investidores. Porém, vamos destrinchar melhor as opções logo abaixo.
O reforço do benefício fiscal
O Tesouro Direto é um forte concorrente dos planos de previdência, principalmente porque tem custos mais competitivos. Ou seja, você paga menos taxas para a aplicação.
No entanto, ele não tem o benefício fiscal dos planos de previdência e isso não é pouca coisa. Por isso, antes de entrar na avaliação de uma ou outra aplicação, avalie o seu perfil fiscal usando o site da Receita Federal. Este é o ponto de partida para qualquer carteira de investimento. Aliás, veja aqui algumas informações sobre o benefício fiscal da previdência.
No Tesouro Direto, no título Tesouro IPCA+ com vencimento em 2055, a simulação nos mostra um resgate líquido de R$3,1 milhões para uma aplicação inicial de R$ 130 mil reais e mensais de R$ 1 mil. Na previdência, se você puder usar o benefício fiscal, este montante poderá ser ainda maior.
Há diversas outras alternativas, inclusive com títulos feitos especificamente para a aposentadoria e que embutem o período de recebimento de benefícios. Você pode simular aqui.
Tesouro Direto ou previdência privada: qual é o melhor?
Não existe o melhor investimento, o que existe é o melhor investimento para você. Então, é o próprio Guilherme quem tem que simular e avaliar as opções que melhor se encaixam ao seu perfil.
É claro que como se trata de recursos de longuíssimo prazo, Guilherme pode e deve dedicar uma fatia de sua carteira a investimentos de maior risco, como ações. Mas não precisa ter pressa.
Ele pode avaliar com cuidado, ler os relatórios com as recomendações dos analistas e verificar alguns fundos de ações. Há muitas formas acessíveis e eficientes para se investir em ações atualmente. Contudo, sobre isso falaremos nas próximas colunas.
Se como Guilherme você tem dúvidas, envie na minha página aqui na Inteligência Financeira.
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