Com a privatização da Eletrobras, trabalhadores têm agora a oportunidade de usar recursos do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da empresa. O período de reserva começou nesta sexta-feira (3) e vai até dia 8 de junho. Na quinta (9) será definido o preço da ação. A novidade oferece a chance de ganhar mais do que os 3% de rentabilidade do Fundo, mas há riscos.
O processo é semelhante ao que ocorreu no passado com Vale e Petrobras. Em ambos os casos, quem aderiu conseguiu lucrar muito mais do que quem deixou o saldo preso no FGTS. Os Fundo Mútuos de Privatização (FMPs) da Petrobras, lançados pela Caixa no ano 2000, renderam dez vezes mais que o Fundo, enquanto os FMPs de Vale deram retorno 24 vezes maior.
“A Eletrobras, porém, é uma empresa do setor de energia. Diferente, portanto, das outras duas que atuam no segmento de commodities”, diz Rogério Calábria, Superintendente de Produtos de Investimentos do Itaú.
Quais os riscos para o investidor? Como se dará este processo e de que forma os trabalhadores poderão usar o FGTS para comprar ações da companhia? Quais são as taxas?
Vale a pena investir até metade do seu Fundo de Garantia em uma única ação?
Para responder a estas perguntas e detalhar a análise da oferta da Eletrobras, Rogério Calábria, do Itaú, conta o que considerar antes de alocar até 50% do seu FGTS na ação de uma única empresa.
Ele é economista, atua no banco há mais de 21 anos, sendo que a maior parte da sua carreira foi dedicada ao setor de investimentos.
É só clicar no vídeo e conferir as respostas e as análises, com Rogério Calábria.