‘Brasil é a jurolândia’- Live IF traz análise para investimentos, com Mara Luquet e Arnaldo Curvello

Veja a reação do mercado às invasões em Brasília

Começou há pouco a Live IF – Invasão em Brasília: qual foi a reação do mercado?, comandada pela colunista da Inteligência Financeira Mara Luquet, que é especialista em finanças pessoais.

Mara entrevista o sócio diretor da gestora Galapagos Wealth Management Arnaldo Curvello.

Mara e Curvello comentam sobre como o mercado reagiu à tentativa de golpe que aconteceu no último domingo em Brasília. Afinal, as manifestações afetam seu bolso?

Você acompanha a transmissão da entrevista hoje pelo site da IF, ou por nossos canais do YouTube e Instagram e também logo abaixo, a partir das 9h30:

Veja abaixo os principais pontos levantados durante a entrevista

O dólar sobe ou cai?

Curvello afirmou na Live IF que a moeda norte-americana não vem dando grandes solavancos.

E é possível prever o preço do dólar?

“Ninguém tem ideia da cotação do dólar no curto prazo. Por isso que o ideal é ir comprando aos poucos, principalmente quem está planejando viajar”

Brasil é a jurolândia

Curvello cunhou o Brasil como a “jurolândia”.

O racional do gestor é que a “jurolândia” deve continuar, enquanto houver inflação.

“Juro é uma doença que a gente não consegue se livrar. Mas o IPCA que saiu hoje fechou 2022 acima do que o mercado esperava. Mas há um detalhe: houve deflação nos preços administrados. Então, temos inflação elevada, mas não conseguimos ir a um patamar que dê conforto ao Banco Central reduzir juros.”

Risco-país

Mara Luquet lembrou a importância do CDS, uma medida de risco país. “O comportamento pós evento piorou. Ele caminha com outras variáveis, como dólar, juros, bolsa. O evento de domingo é ruim para o risco-país, mas a reação foi rápida e homogênea. Então, logo o mercado internacional entendeu que não havia ameaça concreta à democracia”, disse Curvello.

Reação do governo foi rápida

A resposta à questão da Live IF desta terça veio logo de cara.

“A gente dormiu no domingo preocupado em como o mercado ia reagir. O começo foi nervoso, mas ao longo do dia, os sinais do governo convenceu o mercado de que a democracia sai fortalecida”, disse Arnaldo Curvello.

Mara completou: “Isso é bom, porque mostra confiança no governo eleito”.