Sidônio Palmeira critica fim da checagem no Instagram e no Facebook e defende regulação das redes
A decisão de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, de acabar com o sistema de checagem de fatos do Facebook e do Instagram é “ruim para a democracia”, na opinião do futuro ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira. Ele defendeu ainda uma regulamentação das redes sociais, sem especificar.
“A [minha] opinião é que isso é ruim pra democracia. Isso é ruim pra democracia. E como enfrentar o debate? Porque você não faz o controle da proliferação do ódio, da desinformação, da fake news. Esse que é o problema. E a gente precisa ter um controle”, disse Sidônio a jornalistas no Palácio do Planalto. “É preciso ter uma regulamentação das redes sociais. Isso tem que estar acontecendo na Europa, nos países daqui [da região]. Por que nos Estados Unidos, muitas vezes, botam pra fora lá o TikTok e não querem? Por que a China barra isso? E por que a gente fica exposto a tudo isso?”, afirmou em referência às ameaças de veto ao TikTok nos EUA e à proibição de redes como o Facebook no gigante asiático.
Questionado sobre se o governo e a Justiça do Brasil podem agir para evitar abusos, ele respondeu: “Claro, claro. A gente tem um país autônomo, independente, que vai tomar as medidas necessárias”.
Especulada há semanas, a informação de que Sidônio comandará a Secom foi oficializada nesta terça-feira (07) pelo atual ocupante do posto, o deputado federal licenciado Paulo Pimenta (PT-RS).
Sidônio chega ao Planalto com a missão de melhorar a comunicação do governo e dar impulso à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com vistas à eleição presidencial de 2026.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir
