A American Airlines registrou um lucro de US$ 590 milhões no quarto trimestre, um resultado 31 vezes maior do que os US$ 19 milhões apresentado um ano antes.
Diluído por ação, o lucro subiu de US$ 0,03 para US$ 0,90, acima dos US$ 0,66 esperados pelo mercado, segundo a FactSet.
Na mesma base de comparação, as receitas subiram 4,6%, para US$ 13,66 bilhões, um patamar recorde, segundo a companhia.
A receita por passageiro-milha avançou 4%, para US$ 60,68 bilhões, enquanto o assento-milha disponível (ASM) cresceu 2,5%, para US$ 71,5 bilhões. O nível de ocupação no trimestre também subiu de 83,6% no ano passado para 84,9% no final de 2024.
A empresa reconheceu US$ 19 milhões em itens especiais líquidos no quarto trimestre após o efeito dos impostos, que incluiu uma baixa contábil não monetária de US$ 33 milhões em aeronaves regionais resultante da decisão de estacionar permanentemente 43 aviões do tipo Embraer 145.
“A equipe da American Airlines atingiu uma série de objetivos importantes em 2024”, disse o diretor-presidente da American Airlines, Robert Isom.
“Continuamos a executar uma operação confiável e estamos reprojetando o negócio para construir uma companhia aérea ainda mais eficiente. Isso, juntamente com nossas ações comerciais, resultou em um forte desempenho financeiro no quarto trimestre.”
No acumulado de 2024, o lucro da American Airlines chegou a US$ 846 milhões, alta de 2,9%, enquanto as receitas avançaram 2,2%, para US$ 49,59 bilhões.
Para o primeiro trimestre, a American Airlines estima um prejuízo ajustado de entre US$ 0,20 e US$ 0,40 por ação. Já para 2025, a expectativa é de um lucro ajustado de entre US$ 1,70 e US$ 2,70 por ação, segundo projeção divulgada.
*Com informações do Valor Econômico
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