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Morning call indica que o mercado deve antecipar leitura da inflação de 2024
O morning call indica que a agenda enfraquecida nesta quinta-feira (9) deve levar o mercado a antecipar expectativas em torno do consolidado da inflação de 2024. O dado será conhecido na sexta-feira.
Então, vale lembrar que a meta de inflação perseguida pelo Banco Central era de 3%. Com tolerância de 1,5 ponto percentual, o teto fica em 4,5%. E até novembro a inflação oficial medida pelo IPCA acumulava alta de 4,29%. Ou seja, o dado desta próxima sexta-feira não pode ultrapassar a marca de 0,20%. Deve superar.
Assim, o dado também é importante pois a partir dele o Banco Central vai ter mais subsídios para o debate na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O encontro será o primeiro sob o comando de Gabriel Galípolo. E ocorre nos dias 28 e 29 de janeiro. O último encontro ocorreu no fim de 2024. O BC aumentou a taxa de juros ao ano de 11,25% para 12,25%. E prometeu dois novos aumentos da mesma magnitude.
Morning call e as perguntas dos clientes
Chama também a atenção, e portanto vale a recomendação de leitura, nota publicada pela Inteligência Financeira a partir de relatório emitido pelo banco Bradesco. A instituição financeira respondeu a cinco das principais dúvidas de seus clientes. Entre os temas, o banco abordou as próximas eleições presidenciais. Bem como o foco do mercado para 2025.
Como as bolsas fecharam na quarta-feira
O baque sofrido por ativos de risco locais com a notícia de que Donald Trump poderá adotar uma política tarifária dura acionou o modo de atenção dos investidores na sessão e deu o tom ao pregão. Após dois dias de recuperação em um movimento de correção técnica, o Ibovespa voltou a amargar perdas hoje e recuou 1,27% aos 119.625 pontos.
A divulgação de uma ata reforçando a adoção de uma política monetária mais cautelosa pelo Federal Reserve chegou a pressionar ainda mais o índice no fim da tarde. Mas o Ibovespa conseguiu encerrar o dia longe das mínimas, de 119.351 pontos. Na máxima intradiária, chegou a tocar os 121.160 pontos.
Nem ações de blue chips se salvaram: os papéis ON do Bradesco caíram 1,89%; a Vale recuou 0,96%; e as preferenciais da Petrobras contraíram 0,81%, enquanto as ON da petroleira tiveram perdas de 0,95%.
Depois de apresentarem alta mais expressiva nos pregões desta semana, ações domésticas também passaram por correção. As maiores perdas foram registradas pelos papéis do Carrefour, que tiveram queda de 12,20%. Magazine Luiza (-6,52%) apareceu entre as três maiores perdas. Já na ponta contrária, o dia foi de avanço das ações GPA, que subiram 1,06%.
O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 15,2 bilhões e de R$ 19,4 bilhões na B3. Já em NY, os principais índices americanos adotaram movimento misto: o Nasdaq caiu 0,06%, o S&P 500 subiu 0,16% e o Dow Jones avançou 0,25%.
Bolsas da Ásia caem em meio a incertezas sobre China e EUA
As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta quinta-feira ainda sobre as incertezas que pairam sobre as relações comerciais e tensões geopolíticas entre EUA e China e com os investidores esperando mais informações sobre os subsídios chineses para impulsionar a economia do país.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,9% a 39.605,09. O yield do título de 10 anos do Japão atingiu 1,185% durante o pregão, seu maior nível desde maio de 2011, para depois fechar a 1,170%. No mercado acionário, ações de montadoras e estaleiros caíram. Nissan Motor recuou 3,6% e Kawasaki Kisen caiu 5,8%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou praticamente estável com uma oscilação de alta de 0,85 ponto a 2.591,90. Ações de fabricantes de chips e de refinarias de petróleo fecharam em alta enquanto as de baterias e automóveis caíram.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,2% a 19.240,89 com os investidores analisando os dados de inflação da China. O índice de preços ao consumidor (CPI) cresceu marginalmente em dezembro, subindo +0,1% em base anual, em linha com as expectativas do mercado, e abaixo da alta de 0,2% de novembro, perigosamente perto da deflação. Ao mesmo tempo, a inflação dos preços ao produtor contraiu pelo 27º mês consecutivo, encolhendo -2,3% em dezembro, embora melhorando marginalmente da queda de -2,5% vista no mês anterior.
Já na China continental, o índice Xangai Composto perdeu 0,6% a 3.211,39 pontos, com queda de ações de petrolíferas e alta nos papéis de semicondutores, enquanto os investidores esperam por mais detalhes da política econômica que deve ser divulgada em março.
Com informações do Valor Econômica
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