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Bolsa de valores reabre hoje com poucas informações capazes de animar o investidor
A volta do feriado de Natal deve reservar poucas emoções para o investidor na bolsa de valores. Sem a divulgação de um dado relevante nesta quinta-feira (26), o mercado deve andar de lado, com baixo giro de negócios, como é tradicional nesta semana entre o Natal e o ano novo.
As emoções, se vierem, devem chegar por via do câmbio. No pregão do dia 23, o primeiro desta semana, o dólar voltou a flertar com a cotação de R$ 6,20. No final, encerrou negociado a R$ 6,1855, em alta de 1,87%.
A sexta-feira, no entanto, deve vir um pouco mais animada. Neste dia, o investidor fica sabendo sobre a prévia da inflação (IPCA-15) de dezembro. O dado é acompanhado de lupa para compreender o IPCA final de 2024.
Bolsa de valores antes do Natal
As preocupações contínuas com a política fiscal e a liquidez reduzida antes do feriado de Natal pressionaram assim o principal indicador da bolsa de valores no último pregão.
Apesar da leve alta das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3; PETR4), a maior parte dos papéis encerrou em queda, com destaque negativo para as empresas domésticas e bancos.
O Ibovespa recuou 1,09%, aos 120.767 pontos, próximo à mínima de 120.617 pontos, enquanto a máxima alcançou os 122.105 pontos.
A nova rodada de desancoragem das expectativas de inflação, apontadas pelo Boletim Focus, do Banco Central, pesou sobre os juros futuros e puniu as ações ligadas à economia local. O volume financeiro do Ibovespa foi então de R$ 15 bilhões e de R$ 20 bilhões na B3.
Dólar continua forte
Além da bolsa de valores, o dólar à vista encerrou as negociações em alta forte na segunda-feira, avançando quase 2%. Isso, em meio a um fortalecimento global da moeda americana.
A perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) irá manter seu tom conservador e não deve cortar as taxas de juros de forma muito rápida nos Estados Unidos pesou. Mas especialmente sobre os mercados emergentes.
Diante do mau humor local com a seara fiscal e possivelmente pela sazonalidade (dólar mais escasso no mercado), a moeda então disparou. A cotação comercial apreciou 1,87%, a R$ 6,1855, depois de ter tocado a mínima de R$ 6,1091 e batendo na máxima de R$ 6,2003.
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