Morning call: bolsa de valores olha de volta para o futuro com agenda fraca na terça-feira

Agenda inexpressiva nesta terça-feira deixa espaço para o imponderável; confira como os mercados fecharam no primeiro dia útil da semana

Empresas citadas na reportagem:

Sem uma agenda econômica cristalina nesta terça-feira (14) o dia fica à mercê do imponderável. Assim, desenha-se o de sempre: o mercado deve olhar mais à frente. Precificar hoje o que só vai acontecer – ou não – lá na frente. Eis a principal conclusão do morning call de hoje.

Dessa maneira, espera-se foco no principal dia da semana. A quinta-feira reserva a divulgação do IBC-Br, que é o índice de atividade econômica de novembro. O dado é do Banco Central. Dessa forma, outro dado importante, mas que será conhecido no finzinho da noite, é o PIB da China de 2024. O dado sai às 23h.

Balanços do quarto trimestre vem aí

Assim, enquanto nada acontece, o mercado olha mais para frente. E lá na frente temos a divulgação dos balanços do quarto trimestre do ano passado. Então, nesta segunda-feira o Itaú BBA publicou documento dizendo o que acha sobre os bancos: o quarto trimestre deve vir forte. BTG e Inter são as melhores apostas.

Ainda mais cedo, a Inteligência Financeira mostrou um retrato, também para o futuro, da bolsa de valores. Recomenda-se prestar atenção na Petrobras, cujo papel está perto de atingir novo ponto de valorização. No fim de semana, reportagem já indicava que era da estatal petroleira o papel com maior valorização desde que 2025 se iniciou.

E se o exercício deste morning call é olhar para frente, foquemos no fim do ano. Mais uma vez a previsão é do Itaú BBA. A casa de investimentos indicou que o Ibovespa pode chegar aos 145 mil pontos no fim do ano. Para o leitor ter uma ideia, é menos do que as previsões indicavam exatamente um ano antes – no começo de 2024 em relação ao fim do ano passado.

Como no filme, estamos de volta para o passado. Ou para o presente? Ou para o futuro? O tempo vai dizer.

Morning call: um resumo sobre o fechamento da bolsa de valores

Em um pregão de menor liquidez e sem uma subida mais expressiva de ações como Petrobras, o Ibovespa não obteve suporte para encerrar a sessão com uma alta mais consistente, como chegou a registrar no início da tarde.

O índice fechou com leve avanço de 0,13%, aos 119.007 pontos, oscilando entre os 118.743 pontos e os 119.729 pontos. O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 12,6 bilhões e de R$ 16,7 bilhões na B3.

Depois de avançar até os R$ 52,31 na máxima do dia, as ações da Vale encerraram o pregão em leve queda de 0,02%, a R$ 51,51, em um dia de alta nos preços do minério de ferro.

Já os papéis PN da Petrobras tiveram alta de 0,35% a R$ 37,07, e os ON registraram ganhos de 0,07% a R$ 40,95. Mais cedo, as ações preferenciais da petroleira chegaram a subir até R$ 37,53 e as ordinárias alcançaram os R$ 41,63.

Os preços do petróleo fecharam em forte alta e o Brent superou os US$ 80 com sanções dos Estados Unidos à Rússia.

As units do BTG Pactual também se destacaram entre as blue chips e avançaram 2,13%. Analistas do J.P. Morgan elevaram a recomendação dos papéis de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 38.

Já em NY, os índices americanos fecharam mistos: o Nasdaq caiu 0,38%, enquanto o S&P 500 avançou 0,16% e o Dow Jones teve alta de 0,86%.

Com informações do Valor Econômico

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