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Morning call: mercado repercute falas de Guillen, inflação dos EUA e dados do varejo brasileiro
A inflação ao consumidor de julho dos Estados Unidos (CPI) é o principal destaque da agenda de indicadores desta quarta-feira. No Brasil, o resultado das vendas do comércio varejista de junho também deve ser acompanhado pelos investidores. O mercado repercute ainda as falas do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, durante evento na noite de terça-feira (13).
Morning call: preste atenção
Guillen afirmou que o movimento recente de maior desancoragem de expectativas “traz desconforto”. “E temos que atuar para combater isso.”
“Houve aumento das expectativas e aumento do prêmio de inflação nesse período”, disse o diretor em evento promovido pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real do jornal O Estado de S. Paulo.
Guillen reforça mensagem do Copom
Ele também pontuou que, na ata e no comunicado da última reunião do Copom, quando por unanimidade os diretores mantiveram a Selic em 10,50% ao ano, “a gente falou um pouquinho dos movimentos das expectativas e dos movimentos da taxa de câmbio”.
“Caso se mostrem persistentes, [esses] impactos podem ser relevantes e serão devidamente incorporados pelo comitê, refletindo o fato de que, à medida que se tornam mais persistentes, têm maior impacto sobre a inflação”, comentou o diretor.
Morning call: como a bolsa de valores fechou na terça-feira?
O Ibovespa encerrou em alta firme nesta terça-feira, superando os 132 mil pontos, maior patamar de fechamento desde 8 de janeiro.
O bom momento do índice ocorre em meio ao alívio no sentimento de risco global, após dados mais fracos de inflação nos Estados Unidos, além da expectativa em torno de um cessar-fogo em Gaza, que pode diminuir as tensões no Oriente Médio, ao menos por ora, e postergar um ataque do Irã a Israel.
No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,98%, aos 132.398 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 17,75 bilhões no Ibovespa e R$ 23,80 bilhões na B3.
Juros futuros
Os juros futuros encerraram o pregão em queda firme ao longo de toda a estrutura a termo da curva. O movimento ocorreu em um novo dia de recuo nos principais rendimentos dos títulos públicos globais, na esteira de dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos que vieram abaixo das estimativas de consenso.
Ao mesmo tempo, as indicações conservadoras emitidas por membros do Banco Central têm contribuído para reforçar a ideia de que a Selic pode voltar a subir no curto prazo e contribuir, assim, para um alívio firme das taxas em prazos mais distantes.
Nos EUA, o rendimento da T-note de 10 anos caiu de 3,908% para 3,846%.
Morning call: como fecharam as bolsas nos Estados Unidos?
Em Nova York, o S&P 500 ganhou 1,58%, o Dow Jones fechou em alta de 1,04%, e o Nasdaq avançou 2,50%.
Houve ainda uma diminuição dos temores quanto a um possível ataque do Irã contra Israel, o que abriu ainda mais o caminho para a valorização das ações e de outros ativos de risco ao redor do mundo.
Entre ações, o destaque do dia foi o Starbucks, que saltou 24,5% após a empresa nomear Brian Niccol, atual diretor-presidente da rede de fast food Chipotle, como seu futuro CEO.
O que puxou os ganhos expressivos dos índices, no entanto, foi o setor de tecnologia, que teve alta conjunta de 3,00% no S&P 500. Com avanço de 6,5%, a NVidia liderou o setor, seguida de perto por Intel (+5,73%), Tesla (+5,24%) e Broadcom (+5,07%).
Morning call: como fecharam as bolsas na Ásia?
As bolsas da Ásia fecharam sem direção definida nesta quarta-feira.
Japão
No Japão, o índice Nikkei subiu 0,6% para 36442,43 com os investidores mais animados com expectativa de cortes de juros nos EUA.
Os destaques foram ações de empresas de fabricantes de automóveis e de finanças. Honda Motor subiu 3,5% e Daiwa Securities Group avançou 3,2%.
Coreia do Sul
O índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,9% a 2644,50, ampliando os ganhos pelo quarto pregão consecutivo.
Ações de empresas de semicondutores e de baterias foram destaque. A fabricante de chips SK Hynix subiu 2,6%, acompanhando o rali da Nvidia no pós-mercado.
Já a fabricante de equipamentos para produção de chips Hanmi Semiconductor avançou 4,7%.
Hong Kong
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,35% para 17113,36, encerrando cinco pregões consecutivos de ganhos à medida que os investidores estavam esperando os resultados do Segundo trimestre da gigante de tecnologia chinesa Tencent, informou Sonija Li, chefe de pesquisa de varejo da MIB Securities.
Depois do fechamento, a Tencent registrou alta de 82% em seus lucros. O mercado também aguarda a divulgação do CPI de julho dos EUA. Entre os destaques de queda, Wuxi Biologics perdeu 4,3%, WuXi AppTec caiu 4% e Hansoh Pharmaceutical recuou 3,7%.
China continental
Na China continental, o índice Shanghai Composto caiu 0,6% a 2860,65 à medida que os investidores estão cautelosos antes da divulgação de dados importantes da economia chinesa, como vendas de varejo, produção industrial e investimentos em ativos fixos, todos a serem divulgados amanhã.
Dongfang Electric Corporation caiu 9.9% e Yifeng Pharmacy Chain recuou 4.6%. Já Foxconn Industrial Internet subiu 2.9%.
Índia
Na Índia, o índice Sensex subia 0,22% a 79124,41, por volta das 7h, com ganhos das ações de tecnologia e fabricantes de automóveis também na expectativa de corte nos juros dos EUA.
Tech Mahindra avança 0.9% e Tata Motors ganha 0.7%.
Com informações do Valor Econômico.
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