Morning call: bolsa repercute Copom e balanços importantes como Sabesp (SBPS3)

O morning call de hoje indica que não há fato econômico relevante na agenda do dia para o mercado repercutir. Ainda assim, há novamente uma série de balanços que serão tornados públicos. Estará no foco dos investidores, ainda, a repercussão da decisão de quarta-feira (8) do Comitê de Política Monetária, o Copom.

Assim, é importante indicar que o colegiado do Banco Central cortou a Selic em 0,25 ponto porcentual para 10,50% ao ano. Trata-se do sétimo corte seguido, embora o ritmo tenha diminuído. A queda de 0,25 p.p. era prevista pela maioria dos economistas e analistas do mercado financeiro consultados pela Inteligência Financeira.

Morning call e os balanços do dia

Então, para além do Copom, há uma série de balanços que serão divulgados nesta quinta-feira (9). A lista dos principais é a que segue abaixo:

• Suzano (SUZB3)
• Alpargatas (ALPA3)
• Hapvida (HAPV3)
• B3 (B3SA3)
• Sabesp (SBPS3)
• Magazine Luiza (MGLU3)

Assim, tudo que envolve Sabesp tem despertado a atenção do mercado, afinal, a empresa passa por processo de privatização. A notícia mais recente sobre o assunto dá conta da decisão da Justiça de São Paulo, que suspendeu liminar e manteve assim a privatização. O investidor encontra um resumo completo do assunto nesta página da Inteligência Financeira.

O mercado também tem debatido a questão evolvendo os dividendos da companhia de saneamento, conforme esta reportagem publicada pelo repórter Pedro Knoth. Uma pergunta central atualmente é a seguinte: a Sabesp pode virar ‘vaca leiteira’ de dividendos?

Importante destacar que a bolsa de valores ontem fechou em alta de 0,21% a 129.480 pontos. Já o dólar avançou para R$ 5,0908, alta de 0,47% no pregão.

Bolsas da Ásia fecham sem direção única; China sobe com dados de exportações

Os principais índices acionários da Ásia encerraram o dia sem seguir uma direção única, sendo o destaque o movimento das bolsas chinesas, que subiram reagindo aos dados positivos da balança comercial do país.

Mais cedo, foi divulgado que as remessas para o exterior aumentaram 1,5% em abril em relação ao mesmo mês do ano anterior na China, revertendo a queda de 7,5% em março. O resultado superou o crescimento de 1,0% esperado por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”. As importações avançaram 8,4%, ante expectativa de avanço de 4,5%. O superávit comercial da China aumentou para US$ 72,35 bilhões em abril, contra US$ 58,55 bilhões em março.

Nesse contexto, na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,80%, para 3.154,32 pontos, ajudado por ganhos entre as ações do setor imobiliário e de fabricantes de semicondutores. Entre as principais ações, a SMIC subiu 3,7% e a Poly Developments subiu 2,6%. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,2%, para 18.537,81 pontos. O Lenovo Group deu um salto de 8,7% e a SMIC subiu 4,7%.

Por sua vez, o índice Kospi, da bolsa de Seul, caiu 1,2%, para fechar em 2.712,14 pontos, arrastado por ações dos setores financeiro e automobilístico. O KB Financial Group caiu 1,4% e a fabricante de automóveis Kia caiu 3,7%.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,30%, para 38.073,98 pontos, prejudicado por perdas entre nomes relacionados a semicondutores e eletrônicos. “Os resultados da Arm Holdings durante a noite parecem ter causado arrepios nas ações de chips”, destacou Charu Chanana, chefe de estratégia de câmbio da Saxo Markets, em nota. A Rohm caiu mais de 10% e a Trend Micro caiu 4,1%.

Como foi o fechamento das bolsas nos Estados Unidos

As bolsas de Nova York encerraram o pregão de hoje sem direção única, mantendo-se assim desde o começo da tarde. Após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) que pouco revelaram sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos, os mercados ficaram sem direcionadores para firmar um movimento.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,44%, a 39.056,39 pontos, e estendeu sua maior sequência positiva de 2024 para seis pregões. Já o S&P 500 fechou estável, aos 5.187,67 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,18%, a 16.302,76 pontos.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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