Leilão de debêntures de Eike Batista fracassa pela 2ª vez em dois meses

Ninguém fez proposta pelos ativos; preço mínimo era de R$ 1,25 bilhão

Voltou a fracassar a tentativa de venda das debêntures de Eike Batista, que teria entre suas finalidades o pagamento dos credores da MMX Sudeste. O leilão dos ativos foi determinado pela 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte e o preço mínimo era de R$ 1,25 bilhão.

Segundo apurou o Valor, não houve propostas, apenas manifestações de interesse “uma vez superadas questões legais”. Além disso, houve sugestão de que uma nova rodada seja realizada, mas com mais clareza no edital.

Essa foi a segunda tentativa de venda das debêntures em pouco mais de dois meses. Em junho, a Justiça de Minas Gerais tentou leiloar os ativos pelo preço mínimo de US$ 350 milhões. O leilão fracassou e novo edital foi lançado em julho, dessa vez com um desconto — já que o R$ 1,25 bilhão representava cerca de US$ 233 milhões considerando o câmbio do dia da publicação do edital.

As propostas puderam ser enviadas até 5 de agosto e a abertura foi realizada hoje.

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    Essas debêntures foram emitidas em 2008, na época da venda do controle da MMX Minas-Rio para a Anglo American. A alienação judicial tem como assessores financeiros a BR Partners e a Mogno Capital.

    Antes do fracasso do primeiro leilão deste ano, o presidente da BR Partners, Ricardo Lacerda, disse ao Valor que o banco estava conversando com mais de 40 nomes sobre os ativos. Naquele momento, a expectativa era a de que a venda superasse os US$ 500 milhões.

    Antes da série de falências de suas empresas, Eike chegou a ser considerado o sétimo homem mais rico do mundo em 2012, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. Ele perdeu o título de mais rico do Brasil já no ano seguinte. Em um ano, sua fortuna caiu para R$ 2,95 bilhões, segundo a Forbes.

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