Ibovespa tenta retomar os 120 mil pontos com perdas da Vale e recuperação da Petrobras no radar

O índice chegou a romper os 123 mil pontos na semana após uma série de cinco altas seguidas

A bolsa brasileira operava volátil, entre perdas e ganhos, na sessão desta sexta-feira (28). A recuperação das ações da Petrobras ajudava no viés de alta dos negócios. Mas a queda dos papéis da Vale, que reportou uma desaceleração no lucro no segundo trimestre de 2023, pesava contra.

Por volta das 12h13, o Ibovespa tinha alta leve de 0,07%, aos 120.075 pontos. Na semana, o índice chegou a romper os 123 mil pontos depois de uma sequência de cinco valorizações seguidas.

Contestando rumores, a Petrobras informou que não pretende voltar ao mercado de distribuição de combustíveis agora. Após o tombo na faixa de 5% na véspera, os papéis preferenciais e ordinário (PETR3; PETR4) avançavam mais de 1%.

A Vale (VALE3) reportou que o lucro da companhia desacelerou 78% no 2º trimestre de 2023 ante o mesmo período de um ano antes, para US$ 892 milhões. O resultado refletiu queda das receitas, efeitos cambiais e mais despesas com impostos.

A mineradora, no entanto, aprovou a distribuição de US$ 1,7 bi em juros sobre capital próprio.

As ações da Vale recuavam 2,37% e puxavam para baixo outras empresas do setor. Também caíam CSN (-2,47%), Usiminas (-3,60%), Gerdau (-0,60%) e Bradespar (-1,60%).

No campo macroeconômico, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA avançou 0,2% em junho ante maio, informou o Departamento do Comércio do país, em linha com a projeção dos agentes financeiros.

O PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed).

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,0% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O resultado ficou abaixo da previsão de 8,2% dos especialistas.

Por fim, o IGP-M trouxe deflação de 0,72% em julho. O indicador acumula baixas de 7,72% nos últimos 12 meses e no ano, de 5,15%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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