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Ibovespa fecha estável com apoio de Petrobras e índice tem pior queda anual desde 2021
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Com o suporte das ações da Petrobras, o Ibovespa terminou o último pregão do ano em estabilidade, com alta de 0,01%, aos 120.283 pontos, oscilando entre os 120.158 pontos e 121.050 pontos.
No acumulado do ano, o índice fechou com uma queda nominal de 10,36% — no pior recuo nominal desde 2021, quando encerrou o período com perdas de 11,93%.
Ibovespa hoje
Entre as ações de blue chips, as ações da Petrobras foram um dos destaques da sessão. Os papéis PN subiram 1,49%, enquanto os ON avançaram 1,47%.
Em entrevista ontem ao programa Canal Livre, a presidente da estatal, Magda Chambriard, disse que a empresa vai conciliar o interesse do governo e dos acionistas, e que a petroleira já respondeu a pedidos de esclarecimento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no âmbito do processo de licenciamento ambiental de um poço de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas no Amapá.
O pregão também foi de alta para os papéis da Brava Energia, que subiram 4,21%.
A companhia informou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concedeu autorização para a petroleira iniciar a produção no navio-plataforma.
Também hoje, a empresa comunicou a retomada da produção no campo de Papa-Terra após receber autorização do mesmo órgão.
Já as ações da Automob lideraram as perdas, com quedas de 2,86%, depois de dois pregões seguidos.
O volume financeiro na sessão foi de R$ 13,2 bilhões e de 17,5 R$ bilhões na B3.
Dólar hoje
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O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira em ligeira queda, após o Banco Central ter promovido a nona intervenção de venda de dólares no mercado à vista no mês de dezembro.
Ainda assim, a divisa americana fechou o ano de 2024 com avanço superior a 27% frente ao real, no que foi o pior desempenho anual da moeda brasileira desde 2020.
O dólar comercial fechou o dia em queda de 0,22% no segmento à vista, negociado a R$ 6,1797, enquanto o dólar futuro para o mês de fevereiro caía 0,31%, a R$ 6,2130, no mesmo horário citado acima.
O euro comercial recuou 0,52%, a R$ 6,4243.
Em dezembro, o dólar subiu aproximadamente 3% ante o real, a despeito das intervenções do Banco Central no mercado.
O desempenho do real no acumulado do ano foi o mais negativo desde 2020, marcado pelo o auge do estresse provocado pela pandemia nos mercados.
Naquela ocasião, dólar subiu 29,36% frente à moeda brasileira, ao passo que, no ano de 2024, a depreciação cambial foi de 27,31%.
Outra depreciação anual de grande magnitude foi observada em 2015, quando a divisa americana se valorizou 48% em comparação ao real.
Bolsas de Nova York
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As bolsas de Nova York fecharam em queda firme hoje pressionadas principalmente por um movimento de realização de lucros do setores de consumo discricionário (-1,59%) e tecnologia (-1,09%).
No fechamento, Dow Jones caiu 0,97% a 42.573,73, o S&P 500 recuou 1,07% a 5.906,94 e o Nasdaq perdeu 1,19% a 19.486,78 pontos.
Pesou na Nasdaq a queda de mais de 8% da MicroStrategy depois da empresa ter comprado US$ 209 milhões em bitcoins entre 23 e 29 de dezembro, sendo a oitava semana consecutiva que ela vende títulos para comprar a moeda digital.
Também pesou a queda de 3,3% da Tesla, depois da empresa ter que fazer um ‘recall’ de 700 mil veículos para corrigir um defeito nas luzes de emergência.
Em um dia de queda para o setor de tecnologia, Broadcom perdeu 2,5%, Apple recuou 1,33%, assim como Microsoft.
Meta caiu 1,43%, Intel recuou 2,37% e Amazon perdeu 1,10%.
Apenas a Nvidia conseguiu se recuperar durante o dia e fechar em alta de 0,35%.
As ações da Boeing também se recuperaram durante o dia.
Depois de abrirem em queda de mais de 4% devido a um acidente com um 737 que vitimou 179 pessoas na Coreia do Sul, as ações acabaram reduzindo as perdas e fechando em queda de 0,10%.
Bolsas da Europa
As principais bolsas europeias fecharam em queda na sessão desta segunda-feira sob pressão dos rendimentos elevados dos títulos soberanos, que competem com a renda variável – mesmo movimento visto nos EUA.
Ademais a liquidez foi muito reduzida às vésperas das festas de fim de ano.
Amanhã, os mercados acionários na Alemanha, Itália e Suíça já estarão fechados, ao passo que no Reino Unido e na França haverá uma sessão reduzida.
O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,3%, com fabricantes de tecnologia e bens industriais liderando as perdas; no ano, o índice subiu 5,33%.
Já o índice alemão DAX recuou 0,38% em seu último dia de negociação do ano, encerrando 2024 com alta de 18,9%, o melhor desempenho europeu.
Na ponta contrária, o CAC 40 da França teve queda anual de 3,4%, impulsionado por preocupações com o quadro político e com o crescente déficit fiscal do país ; na sessão de hoje, o índice perdeu 0,57%.
No Reino Unido, o FTSE 100 teve perda de 0,33%, acumulando + 5,04% no ano.
O rendimento do bund alemão de 10 anos operou hoje em seu nível mais alto desde meados de novembro, acompanhando um aumento nos yields dos Treasuries na esteira da menor expetativa por cortes de juros nos EUA e pelas políticas que o governo Donald Trump prometeu implementar, vistas como inflacionárias pelos investidores.
Em torno do horário do fechamento das bolsas no velho continente, o euro operava em queda de 0,4% a US$ 1,38, enquanto a libra perdia 0,39% a US$ 1,25.
Com informações do Valor Econômico
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