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Puxado por aprovação do pacote fiscal no Congresso, Ibovespa sobe 0,75%; após nova ação do BC, dólar cai 0,81% e vai a R$ 6,07%
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Em uma sessão marcada pela forte volatilidade, o Ibovespa iniciou o dia perto da estabilidade até conseguir se firmar em alta, impulsionado pela promulgação da PEC do ajuste fiscal pelo Congresso e pela melhora das bolsas americanas com a retomada das negociações para aprovar o orçamento dos Estados Unidos.
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o dia com avanço de 0,75%, aos 122.102 pontos, oscilando entre os 120.700 pontos e os 122.209 pontos.
Ibovespa hoje
Já no acumulado da semana, o Ibovespa caiu 2,01%. O tombo ainda é menor do que o visto na semana de apresentação do pacote, quando o índice recuou 2,68%.
O fechamento mais expressivo dos juros futuros permitiu que ações domésticas avançassem, com destaque para os papéis da Vamos (+6,61%) e Assaí (+6,07%), que foram responsáveis pelas maiores altas da sessão.
Por outro lado, as ações da Automob fecharam em queda de 10,64% após a alta de mais de 34% na véspera. A companhia foi listada no começo desta semana na B3.
Novas intervenções do Banco Central no câmbio também ajudaram a promover uma rodada de alívio no prêmio de risco local, assim como números mais baixos do PCE americano.
O volume financeiro do índice foi de R$ 30,0 bilhões e de R$ 39,2 bilhões na B3, bem acima do montante visto nos últimos dias.
Dólar hoje
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O dólar à vista exibiu depreciação firme contra o real na sessão desta sexta-feira.
Mais uma vez o Banco Central realizou intervenções no mercado de câmbio, em meio a maior volatilidade devido à escassez comum da moeda no fim do ano.
Além disso, algum alívio no prêmio de risco fiscal deu margem para a recuperação da moeda brasileira, em dia em que o ambiente externo também é favorável, com indicadores nos Estados Unidos mais fracos do que o esperado pelos agentes financeiros.
Terminadas as negociações, o dólar à vista exibiu desvalorização de 0,81%, cotado a R$ 6,0719, depois de ter encostado na mínima de R$ 6,0477 e na máxima de R$ 6,1138.
O euro comercial terminou perto da estabilidade, em queda de 0,04%, a R$ 6,3400.
No exterior, perto das 17h20, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, recuava 0,73%, aos 107,618 pontos.
Bolsas de Nova York
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Os principais índices acionários de Nova York fecharam em forte alta nesta sexta, após os dados mais fracos da economia americana divulgados hoje acalmarem parte das preocupações do mercado com a inflação.
O índice de preços de gastos com consumo (PCE) subiu 0,1% em novembro, abaixo do esperado pelo mercado e representando uma desaceleração sobre o mês anterior.
Suporte veio da volta das negociações em torno da aprovação do orçamento americano, que precisa ser votado até a meia-noite de hoje.
No fechamento, Dow Jones subiu 1,18%, aos 42.840,26 pontos, o S&P 500 teve alta de 1,09%, aos 5.930,85 pontos, e o Nasdaq avançou 1,03%, aos 19.572,597 pontos.
Na semana, os índices fecharam em queda de 2,81%, 1,99% e 1,78%, respectivamente, com o peso do tom mais hawkish do Federal Reserve (Fed) sobre os ativos.
“Os investidores estavam preparados para um corte de juros hawkish do Fed esta semana, mas ainda assim foram surpreendidos pelo nível hawkish”, disse o Bank of America em relatório divulgado a clientes hoje.
Todos os setores fecharam no positivo, e o imobiliário, de serviços públicos, tecnologia e financeiro apresentaram as altas mais expressivas. Dentre as mega caps, a Nvidia fechou em alta de 3,08%, a Apple de 1,88% e a Alphabet subiu 1,72%. A Meta caiu 1,73%, bem como a Tesla (-3,46%).
Bolsas da Europa
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira pressionadas pelas ameaças tarifárias feitas pelo presidente eleito Donald Trump, por uma forte queda de empresas do setor farmacêutico e pelas tensões envolvendo a aprovação do orçamento americano.
Trump escreveu em sua rede social Truth Social que a União Europeia deveria comprar mais gás e petróleo dos EUA ou ele aplicaria “tarifas por completo”.
No mercado acionário, a farmacêutica Novo Nordisk caiu 17,5% depois de sua nova droga contra obesidade ter mostrado resultados inferiores ao esperado.
Outra farmacêutica, a Zealand Pharma, depois que a agência reguladora de remédios dos EUA não aprovou um novo tratamento contra doenças intestinais.
As bolsas saíram das mínimas depois que as negociações para discussão do orçamento americano foram retomadas mas ainda assim fecharam no vermelho.
No fechamento, o índice Stoxx 600 recuou 0,89% a 502,19, o FTSE 100 da bolsa de Londres caiu 0,26% a 8.084,61, o Dax de Frankfurt perdeu 0,43% a 19.884,75 e o CAC 40 de Paris teve queda de 0,27% a 7.274,48.
Com informações do Valor Econômico
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