Em último pregão antes da posse de Trump, Ibovespa sobe quase 1%; dólar sobe 0,20% e vai a R$ 6,06

Bolsa de valores hoje: veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta sexta-feira (17) e o que movimentou os ativos

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A subida mais forte das ações da Vale garantiu suporte para o Ibovespa se firmar no campo positivo ao longo da tarde, depois de iniciar o dia perto da estabilidade.

Às vésperas da posse do presidente americano eleito, Donald Trump, que ocorre na próxima segunda-feira, o índice fechou em alta de 0,92%, aos 122.350 pontos, perto da máxima de 122.674 pontos e distante dos 121.074 vistos na mínima.

Ibovespa hoje

Perto do fim do pregão, falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e um recuo maior de ações de blue chips ajudaram a reduzir um pouco o ímpeto de alta.

Na semana, o Ibovespa subiu 2,94%.

Mesmo em um dia vencimento de opções de ações, operadores destacam que o volume financeiro do índice foi baixo, de R$ 17,1 bilhões.

Ao longo dos primeiros dez pregões deste ano, o volume financeiro diário médio do Ibovespa ficou em R$ 14,7 bilhões.

Já na B3, o giro financeiro foi de R$ 22,6 bilhões.

O avanço dos preços do minério de ferro pela sétima sessão seguida e dados mais positivos da China impulsionaram os ganhos da ação da Vale, que subiu 3,46%.

Outros papéis do setor de mineração e siderurgia também avançaram, caso de CSN Mineração (+5,13%), CSN (+4,10%) e Usiminas (+3,51%).

Por outro lado, os papéis da Yduqs lideraram as perdas, com queda de 5,71%.

Dólar hoje

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O dólar à vista encerrou a sessão em leve alta nesta sexta-feira, bem próximo da estabilidade, em um dia marcado por volatilidade mais alta e menor liquidez.

Dados mais fortes da indústria americana deram força ao dólar, enquanto o que ajudou a aliviar foi o relato do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre sua conversa com o presidente da China, Xi Jinping, em uma ligação nesta sexta.

No fim das negociações o dólar seguiu mais forte, possivelmente com os agentes financeiros mais na defensiva, dias antes da posse de Trump.

Terminadas as negociações, o dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,20%, cotado a R$ 6,0655, depois de ter tocado a mínima de R$ 6,0285 e encostado na máxima de R$ 6,0904.

Na semana, o dólar à vista teve queda acumulada de 0,59%.

Já o euro recuou 0,03% na sessão, terminando a R$ 6,2329, enquanto caiu 0,28% na semana.

Bolsas de Nova York

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Os principais índices de ações fecharam em alta em Nova York, impulsionados pela volta das apostas de que o Federal Reserve (Fed) pode cortar juros neste ano, após dados da economia americana que vieram mais leves.

Hoje foi o último pregão antes de Donald Trump assumir como presidente dos Estados Unidos.

Em relatório, a Capital Economics diz que as perspectivas de inflação no curto prazo melhoraram, citando os dados divulgados nesta semana.

“Após um breve ressurgimento nas pressões inflacionárias em setembro e outubro, isso significa que as pressões sobre os preços voltaram a correr a um ritmo abaixo da meta nos últimos dois meses”, escrevem os analistas liderados pelo economista-chefe da América do Norte, Paul Ashworth.

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,78%, aos 43.487,83 pontos, o S&P 500 teve alta de 1%, aos 5.996,71 pontos, e o Nasdaq avançou 1,51%, aos 19.630,199 pontos.

Na semana, as bolsas acumularam ganhos de 3,69%, 2,91% e 2,45%, respectivamente.

Entre os setores do S&P 500, consumo discricionário e tecnologia apresentaram as altas mais expressivas. Apenas saúde e o setor imobiliário fecharam no negativo.

As ações do setor de tecnologia tiveram fortes ganhos, com a Intel encerrando o dia em alta de 9,21%, em meio a especulações de que a empresa pode ser alvo de uma aquisição.

Dentre as Sete Magníficas, a Nvidia subiu 3,12% e a Tesla, que tem acumulado sucessivas altas desde a eleição de Trump, avançou 3,06%.

Bolsas da Europa

As bolsas fecharam em forte alta na Europa, com destaque para as ações de mineradoras, que subiram com a notícia de que a Glencore e a Rio Tinto estariam negociando uma fusão, que seria a maior do setor.

O FTSE 100, de Londres, terminou a sessão no maior patamar da história, aos 8.505,22 pontos.

As ações da Glencore subiram 2,89%, em Londres, enquanto as da Rio Tinto tinham alta de 3,12% há pouco, em Nova York.

“O FTSE 100 pegou a energia da sexta-feira, impulsionado pelas expectativas de juros mais baixos e uma libra mais fraca. O índice subiu 1% no início das negociações, superando seu recorde anterior de maio do ano passado”, disse Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown, em nota.

O índice Stoxx 600 subiu 0,68%, aos 523,61 pontos.

O FTSE 100, de Londres, teve alta de 1,35%, aos 8.505,22 pontos, e o DAX, de Frankfurt avançou 1,20%, aos 10.903,39 pontos.

Já o CAC 40, de Paris, acelerou 0,98%, aos 7.709,75 pontos.

No cenário macro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, divulgado mais cedo, subiu 0,4% em dezembro ante novembro, em linha com o esperado pelo mercado.

Com informações do Valor Econômico

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