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Ibovespa sobe 0,95% e fecha acima dos 121 mil pontos; dólar registra leve queda e vai a R$ 6,10
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Mesmo sem grandes mudanças nos fundamentos locais, o Ibovespa conseguiu engatar a segunda sessão seguida de alta e subiu 0,95%, aos 121.163 pontos, apoiado por um movimento de correção técnica.
Ibovespa hoje
Durante o pregão, o índice oscilou entre os 120.022 pontos e os 121.713 pontos.
Os papéis da Petrobras foram destaque entre as blue chips.
As PN da petroleira tiveram alta de 2,13%, enquanto as ON subiram 2,80%.
Outras ações de petroleiras também avançaram apoiadas pela subida nos preços do petróleo, caso de Brava Energia (+3,41%), PetroReconcavo (+ 1,61%) e Prio (+1,59%).
O volume financeiro na sessão foi de R$ 16,2 bilhões no índice e R$ 21,0 bilhões na B3.
Já em NY, dados da economia americana reforçaram temores de que o Fed pode não voltar a cortar as taxas de juros americanas tão cedo. O Nasdaq caiu 1,89%, o S&P 500 recuou 1,11% e o Dow Jones teve queda de 0,42%.
Apesar da subida dos juros futuros mais longos, ações domésticas voltaram a avançar na sessão, caso de Carrefour (+5,31%), MRV (+4,87%) e Lojas Renner (+4,31%).
Na ponta contrária, os papéis da CSN Mineração lideraram as perdas (-3,96%) com o recuo nos preços do minério de ferro.
Dólar hoje
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O dólar à vista exibiu leve queda nesta terça-feira, em um movimento de ajuste dos excessos de fim de ano e em linha com pares da América Latina.
A moeda americana apreciou na maioria dos mercados desenvolvidos, depois de uma rodada de dados mais fortes da economia dos Estados Unidos.
E também com comentários mais conservadores do presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic.
O real chegou a depreciar no fim das negociações, em meio à piora nos mercados globais e com incertezas locais ainda no radar.
A leitura de operadores é que o real pode ter se beneficiado de um ajuste da piora exacerbada observada no fim do ano passado.
Houve menção a um ajuste no prêmio de risco e também a uma possível busca por operações de “carry trade”.
Nelas, o investidor toma dinheiro emprestado em moeda de um país com juros baixos e aplica na moeda de outro país com taxas altas.
Terminadas as negociações, o dólar comercial recuou 0,12%, cotado a R$ 6,1036, depois de ter encostado na mínima de R$ 6,0546 e tocado na máxima de R$ 6,1187.
Já o euro comercial exibiu desvalorização de 0,44%, cotado a R$ 6,3200.
No exterior, perto das 17h15, o índice DXY exibia valorização de 0,31%, aos 108,598 pontos.
Bolsas de Nova York
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Os principais índices de ações de Nova York chegaram a abrir em alta nesta terça-feira, mas fecharam em forte queda, pressionados pelo temor de que haverá menos espaço para cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) neste ano.
Isso foi motivado pela divulgação de dados de emprego e volume de serviços mais fortes do que o esperado, que reforçaram a percepção de que o mercado de trabalho e a inflação nos Estados Unidos seguem persistentes.
O setor de tecnologia interrompeu o rali das últimas sessões, enquanto as empresas ligadas a energia se destacaram como um dos poucos pontos positivos no mercado de ações na sessão de hoje.
No fechamento, o índice Dow Jones caiu 0,42%, aos 42.528,36 pontos, o S&P 500 recuou 1,11%, aos 5.909,03 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,89%, aos 19.489,680 pontos.
As ações de energia do S&P 500 apresentaram o melhor desempenho entre os 11 setores do índice nos primeiros cinco dias de negociação de 2025, acumulando uma alta de mais de 3%.
Esse segmento teve uma das piores performances no ano passado, encerrando 2024 com avanço de 1,5%, ante 23,3% do índice, segundo dados da FactSet.
Já o setor de tecnologia, que chegou a performar no positivo mais cedo, encerrou o dia em queda de 2,39%.
Consumo discricionário e serviços de comunicação também lideraram as perdas do S&P 500.
A Nvidia caiu 6%, apagando os ganhos vistos mais cedo.
Entre as outras empresas de peso do ramo, a Tesla teve queda de 4,01%, bem como a Amazon (-2,42%), Meta (-1,95%), Microsoft (-1,29%) e Apple (-1,11%).
Bolsas da Europa
As Bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, após a divulgação dos dados de inflação na zona do euro em dezembro.
A única exceção foi a Bolsa de Londres, que fechou em queda, com o peso das ações do setores financeiro e de saúde.
No fechamento, o índice Stoxx 600 subiu 0,34%, aos 514,77 pontos.
O FTSE, da Bolsa de Londres, caiu 0,09%, aos 8.241,90 pontos, e o DAX, de Frankfurt, avançou 0,66%, aos 20.350,13 pontos.
Já o CAC 40, de Paris, fechou em alta de 0,72%, aos 7.498,97 pontos.
Mais cedo, o índice de preços ao consumidor (CPI) preliminar de dezembro da zona do euro apresentou alta de 2,4% na base anual, ante 2,2% na leitura anterior, segundo os dados divulgados pela Eurostat.
Na comparação mensal, o indicador subiu 0,4%.
Em nota divulgada hoje a clientes, a Pantheon Macroeconomics diz que o índice do quarto trimestre ficou 0,1 ponto percentual abaixo da previsão do Banco Central Europeu (BCE) para dezembro, tanto no núcleo quanto na inflação geral, o que deve ser suficiente para garantir um corte de taxa de 25 pontos-base ainda este mês.
Na visão do HSBC, no entanto, apesar dos dados de dezembro sugerirem que a inflação deva suavizar em 2025, o BCE provavelmente irá permanecer cauteloso em relação ao corte de juros nos próximos meses.
Com informações do Valor Econômico
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