Após ajustes, Ibovespa fecha em alta de 0,20%, aos 112.461 pontos

Resultado trimestral do Bradesco foi mal avaliado por boa parte dos investidores e acabou pesando sobre as ações do setor financeiro

O resultado trimestral do Bradesco foi mal avaliado por boa parte dos agentes financeiros e acabou pesando sobre as ações do setor financeiro no pregão de hoje.

Mesmo assim, o Ibovespa teve forças para se manter em território positivo, com a continuidade do fluxo estrangeiro para as ações locais e a valorização expressiva de varejistas e de empresas mais sensíveis às movimentações na ponta longa da curva de juros.

Após ajustes, a principal referência da bolsa local encerrou o pregão em ligeira alta de 0,20%, aos 112.461,39 pontos. Nas máximas do dia, o Ibovespa marcou 113.163 pontos e, nas mínimas, tocou os 111.710 pontos. O volume financeiro negociado dentro do Ibovespa hoje foi de R$ 25,90 bilhões, acima da média anual diária de R$ 22,26 bilhões.

Bolsas em NY fecham em alta

Os três principais índices de Wall Street encerraram a sessão desta quarta-feira em território positivo, diante de um alívio na escalada de avanços dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro nos últimos dias. A alta também vem um dia antes de ser divulgado o dado de janeiro do índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones encerrou em alta de 0,86%, a 35.768,06 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,45%, a 4.587,18 pontos, e o Nasdaq avançou 2,08%, a 14.490,37 pontos. Todos os índices setoriais do S&P 500 fecharam o dia em território positivo, mas o destaque ficou com o segmento de serviços de comunicação, que liderou os ganhos ao subir 2,45%. O movimento ocorreu em dia em que a Meta, dona do Facebook, conseguiu fechar com ganhos de 5,37%, depois de uma sequência de sessões no vermelho após divulgar balanços corporativos mais fracos na semana passada.

Amanhã, o bom humor dos investidores vai depender de como será feita a leitura dos dados de inflação ao consumidor nos EUA. A expectativa é que o CPI de janeiro avance 7,2% na base anual, uma aceleração em relação a dezembro. Se isso se confirmar, a expectativa por um Federal Reserve mais agressivo pode crescer.