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Usuários relatam instabilidades no Pix; BC confirma falhas e diz que problema foi resolvido
O Pix está fora do ar? De acordo com relato de usuários na manhã desta segunda-feira (14), o sistema de pagamentos e transferências enfrenta instabilidade na operação, com registros de falhas.
Procurado pela Inteligência Financeira, Banco Central confirmou em nota que ocorreram problemas técnicos no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). No entanto, a autarquia não detalhou as razões para as falhas. De acordo com o BC, o problema está resolvido.
“Houve a ocorrência de problemas técnicos no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) que afetaram o funcionamento do Pix durante a manhã desta segunda-feira (14/10). As equipes do Banco Central atuaram rapidamente, e o problema já se encontra resolvido”, informa a autarquia.
Usuários relataram instabilidades no Pix
A plataforma DownDetector, que monitora relatos de instabilidade em uma série de plataformas, registrou uma disparada de falhas nos sistemas do Banco Central. Da mesma maneira, usuários relataram dificuldades nas plataformas das principais instituições financeiras brasileiras.
A reportagem da Inteligência Financeira tentou realizar transferências pelo Pix por meio de duas instituições distintas por volta das 11h. Contudo, ambas exibiram alerta alertando para instabilidade nas transferências.
Os testes foram refeitos às 12h50, com as transações sendo efetuadas com sucesso também em duas instituições financeiras.
Pix fora do ar? Causa da instabilidade ainda não é conhecida
Dentre os bancos e financeiras que tiveram picos de relatos de instabilidades estão Nubank, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Caixa, Santander, PicPay, Inter, PagSeguro, Mercado Pago e C6 Bank.
De acordo com o DownDetector, a disparada das notificações aconteceu por volta das 10h50, mas depois entrou em tendência de queda. Por volta das 13h as notificações ainda não estavam zeradas, mas já apresentavam uma redução de 90% em comparação com o pico dos relatos.
Pix é o principal meio de pagamento no Brasil
As transações feitas com o Pix no primeiro semestre totalizaram 29 bilhões, um aumento de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. Dessa maneira, mostrando o impacto de instabilidades como o Pix fora do ar dentro das dinâmicas de pagamento no Brasil.
Esse volume supera, portanto, todas as outras transações dos meios de pagamento somadas (cartões de crédito, de débito, pré-pago, boleto, TED e cheque), que totalizaram juntos 24,2 bilhões.
Os dados são de um levantamento feito pela Febraban sobre meios de pagamento, com base em dados divulgados pelo Banco Central e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços).
Já em relação aos valores transacionados, o Pix só perde o primeiro lugar para as operações feitas com a TED, que somaram R$ 20 trilhões no primeiro semestre, enquanto a ferramenta de pagamentos instantâneos registrou R$ 12 trilhões.
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