Os preços do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (17), com renovadas preocupações depois de dados econômicos chineses mostrarem maior desaceleração, podendo afetar as compras do maior importador mundial de petróleo.
No fechamento, o contrato futuro do Brent, a referência mundial, com vencimento em fevereiro cedeu 0,97%, a US$ 73,19 por barril, enquanto o petróleo WTI, a referência americana, para janeiro recuou 0,69%, a US$ 73,40. Na semana, os preços já caíram cerca de 1,5%.
As vendas no varejo chinês cresceram 3% em novembro, abaixo dos 4,8% registrados em outubro e abaixo da estimativa de 4,6%. Já os investimentos em imóveis no mercado imobiliário chinês caíram 10,4% no período entre janeiro e novembro em relação com o mesmo intervalo do ano passado. A queda foi maior que os 10,3% verificados no período entre janeiro e outubro.
Além disso, segundo a ANZ Research, o refino de petróleo na China atingiu o seu nível mais baixo desde junho em novembro devido à manutenção sazonal, enquanto a demanda de petróleo acumulada no ano caiu 3,3%, para 14 milhões de barris por dia.
Os receios de uma busca lenta pela commodity no principal importador de petróleo bruto e as perspectivas de um excedente de oferta global no próximo ano têm colocado uma pressão significativa sobre os preços nos últimos meses.
Nos EUA, analistas ouvidos pelo “Wall Street Journal” estimam que os estoques americanos irão registrar queda pela quarta semana, recuando mais 1,5 milhão de barris, para cerca de 420 milhões. Os estoques americanos da semana passada serão divulgados na tarde da quarta-feira (18).
*Com informações do Valor Econômico
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