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No Natal, 51% dos brasileiros dizem que vão comprar presente somente para familiares mais próximos
Neste Natal, cujas celebrações devem ficar um pouco maiores do que as do ano passado, o consumidor está menos disposto a colocar a mão no bolso, uma vez que o cenário macroeconômico preocupa.
De acordo com o Grupo Consumoteca, empresa de pesquisa e inovação, que realizou a pesquisa “O que esperar do Natal”, onde foram ouvidas 1.500 pessoas das classes A, B e C, 51% afirmam que vão comprar presente somente para familiares do seu núcleo, aqueles mais próximos, como pai, mãe, filhos, marido, esposa e irmãos.
Dos respondentes, 29% vão comprar presentes para alguns familiares mais distantes e amigos. Além disso, 74% estão planejando comprar presentes para amigos ou familiares, mas somente 27% vão realizar amigo secreto.
“O brasileiro continua com vontade de comprar, mas também, com a alta dos preços em diversos setores, ele tem menos dinheiro para gastar”, explica Michel Alcoforado, antropólogo e sócio-fundador do Grupo Consumoteca.
Loja física x e-commerce
O estudo também mostrou que as compras em loja física e on-line estão bem equilibradas. No geral, 77% das pessoas dizem comprar presentes de Natal em lojas físicas e 79%, no on-line de grandes varejistas.
Na classe A, 73% das pessoas compram em loja física, enquanto 84% também adquirem presentes no on-line. O comportamento na classe B é bem parecido: 73% compram na loja física e 86%, no ambiente on-line.
Já a classe C tem uma tendência maior em ir à loja física (80%) e 75% acreditam que os sites são opções a considerar. A maior preferência pela loja física, principalmente da classe C, é por conta do desconto que pode ser obtido. Já no on-line, a maior preocupação é se os presentes vão chegar antes do Natal.
Os consumidores também estão mais organizados para as compras. Segundo a pesquisa, 39% das pessoas criaram uma lista de compras, enquanto 41% já estão monitorando preços e 30% já têm um orçamento definido do que vão gastar.
“As pessoas estão com a lista de Natal na ponta do lápis. Já sabem o quanto e com quem vão gastar. Estão preferindo distribuir afeto, presentes mais em conta que demonstre algum sentimento do que mesmo aqueles bem caros e cheios de glamour”, diz o antropólogo.
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