Lucro da American Express cresceu 12% no 4º trimestre em base anual, para US$ 2,17 bilhões

A American Express reportou lucro líquido de US$ 2,17 bilhões no quarto trimestre de 2024, ou US$ 3,04 por ação, que representa uma alta de 12% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 9% em base anual, para US$ 17,18 bilhões.

Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro por ação de US$ 3,03 e receita de US$ 17,16 bilhões. As ações da American Express caíam 3,73% nas negociações de pré-mercado em Nova York após a divulgação dos resultados.

O aumento na receita foi impulsionado, principalmente, por fortes gastos de associados do cartão, maior receita líquida de juros apoiada pelo crescimento nos saldos de empréstimos rotativos e crescimento acelerado das taxas de cartão, diz a empresa.

Ás provisões consolidadas para perdas de crédito foram de US$ 1,3 bilhão, em comparação com US$ 1,4 bilhão há um ano. Segundo a empresa, a redução reflete uma menor reserva líquida acumulada em base anual, parcialmente compensada por maiores baixas contábeis.

Em 2024 como um todo, o lucro somou R$ 10,12 bilhões, ou US$ 14,01 por ação, alta de 21% ante o ano anterior, enquanto a receita cresceu 9% na mesma base de comparação, para US$ 65,94 bilhões.

“2024 foi outro ano forte para a American Express”, diz o diretor-presidente Stephen Squeri, em comunicado. “Saímos do ano com um impulso maior, com o crescimento do faturamento acelerando para 8% no quarto trimestre, impulsionado por gastos mais fortes de nossos clientes consumidores e comerciais durante a temporada de férias.”

Squeri diz ainda que a empresa alcançou níveis recordes de gastos anuais de cartões, receitas recordes de taxas líquidas de cartões e um recorde de 13 milhões de novos cartões adquiridos, e que continua a adicionar milhões de locais comerciais à sua rede globalmente.

Para 2025, a American Express prevê crescimento de receita entre 8% e 10%, e lucro por ação na faixa entre US$ 15 e US$ 15,50. A empresa planeja ainda aumentar o dividendo trimestral regular sobre suas ações ordinárias em circulação em 17%, de US$ 0,70 para US$ 0,82 por ação, começando com a declaração de dividendos do primeiro trimestre de 2025.

*Com informações do Valor Econômico

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