Os juros futuros tiveram um novo dia de estresse no pregão desta segunda-feira, o último de 2024, e fecharam em forte alta, com exceção da ponta mais curta da curva a termo. A maior parte do movimento se deu com a transferência do prêmio de risco do mercado de câmbio local para as taxas domésticas, após o Banco Central novamente intervir com um leilão de dólares à vista. Com isso, a moeda americana perdeu força, ao passo em que os juros futuros passaram a exibir alta robusta, apoiada ainda pela liquidez baixa no fim do ano.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) encerrou o pregão em leve alta de 15,365%, do ajuste anterior, para 15,37%; a do DI de janeiro de 2027 saltou de 15,76% a 15,89%; a do DI de janeiro de 2029 avançou de 15,53% para 15,705%; e a do DI de janeiro de 2029 aumentou de 15,255% a 15,42%.
O movimento ainda foi na contramão dos Treasuries americanos, cujos rendimentos cederam após números fracos da economia dos Estados Unidos. Perto do horário de fechamento do mercado no Brasil, a taxa da T-note de dez anos recuava de 4,63% a 4,546%.
*Com informações do Valor Econômico
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