Juros futuros avançam com receios fiscais e alta nas taxas globais
Investidores estão preocupados com as discussões sobre a ampliação dos gastos com a “PEC das Bondades” na Câmara dos Deputados
As taxas de juros encerraram o pregão desta segunda-feira (4) em alta, diante do desconforto dos agentes financeiros com as discussões sobre a ampliação dos gastos fiscais com a “PEC das Bondades” na Câmara dos Deputados e da alta nos rendimentos dos títulos públicos globais.
No horário de encerramento da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia a 13,74%, de 13,70% do ajuste anterior; a taxa do DI para janeiro de 2024 avançava a 13,44%, de 13,325%; a do DI para janeiro de 2025 tinha alta a 12,725%, de 12,63%; e a do DI para janeiro de 2027 saltava a 12,66%, de 12,61% do ajuste de sexta-feira.
Vale ressaltar que, com os mercados em Nova York fechados devido ao feriado do Dia da Independência, a liquidez dos negócios hoje foi bastante reduzida. O volume financeiro negociado no DI para janeiro de 2024 foi de apenas R$ 9,61 bilhões, diante de uma média diária de R$ 36,75 bilhões em 2022. Já o giro no contrato para janeiro de 2025 foi de R$ 8,44 bilhões, frente à média intradiária de R$ 25,09 bilhões observada neste ano.
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