Juros futuros avançam, com pressão na ponta longa às vésperas da posse de Trump

Os juros futuros encerraram o pregão desta sexta-feira em alta, dando continuidade à correção e em um dia em que os investidores tomaram posições mais defensivas na última sessão antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Operadores citam ainda a baixa liquidez nos vértices mais longos da curva a termo e os comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à CNN, como outras possíveis causas para a pressão que se intensificou à tarde e afastou as taxas domésticas da dinâmica externa.

Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha queda de 14,92%, do ajuste anterior, para 14,965%; a do DI de janeiro de 2027 recuava de 15,175% para 15,25%; a do DI de janeiro de 2029 exibia recuo modesto de 15,05% a 15,19%; e a do DI de janeiro de 2031 ia na contramão ao subir de 14,97% a 15,16%.

Nos Estados Unidos, perto do horário de fechamento do mercado brasileiro, a taxa da T-note de dez anos exibia leve queda de 4,617% a 4,615%.

*Com informações do Valor Econômico

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