Os comentários de Jerome Powell, presidente do Fed, trouxeram volatilidade aos mercados de juros no Brasil e nos EUA. As taxas domésticas apagaram quedas e se estabilizaram, enquanto os Treasuries de curto prazo atingiram máximas. Powell afirmou que a economia americana permite ao Fed decidir com calma sobre a redução de juros. Nos EUA, o rendimento da T-note de dois anos subiu, refletindo expectativas de política monetária.
Comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, trouxeram volatilidade aos mercados de juros do Brasil e dos Estados Unidos no fim da sessão. As taxas domésticas apagaram a queda observada durante praticamente toda a sessão e, em linha com o movimento dos Treasuries (títulos do Tesouro americano), ganharam força e se estabilizaram ao redor dos ajustes da véspera.
Por volta de 17h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha queda modesta de 13,24% do ajuste anterior para 13,20%; a do DI de janeiro de 2027 oscilava de 13,405% a 13,40%; e a do DI de janeiro de 2029 subia de 13,225% para 13,235%.
Powell disse que os sinais recentes de saúde da economia americana permitem que o banco central tenha tempo para decidir o quão rápido continuar reduzindo as taxas de juros.
“A economia não está enviando nenhum sinal de que precisamos ter pressa para reduzir as taxas”, disse Powell em comentários preparados para uma palestra em Dallas. “A força que estamos vendo atualmente na economia nos dá a capacidade de abordar nossas decisões com cuidado.”
Nos Estados Unidos, o rendimento da T-note de dois anos, que melhor reflete as perspectivas para a política monetária, exibia avanço de 4,294% a 4,36% no horário citado. Já a taxa do papel de dez anos do Tesouro americano tinha leve queda de 4,468% a 4,455%.
*Com informações do Valor Econômico
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