Ibovespa engata 2ª alta em dia de menor liquidez e sem anúncio de tarifas de Trump

A precificação antecipada de uma política tarifária mais dura nos Estados Unidos levou a ajustes nos ativos domésticos na sessão de hoje. Apesar da forte expectativa, o presidente americano, Donald Trump, se limitou a dizer que irá “taxar países”, mas não detalhou como funcionará a imposição nem a magnitude que terão as tarifas durante o seu discurso de posse.

O movimento ajudou o Ibovespa a impulsionar ganhos e engatar a segunda sessão seguida de alta, com um avanço de 0,41%, aos 122.855 pontos, perto da máxima do dia, de 123.172 pontos. Na mínima intradiária, o índice chegou a tocar os 121.511 pontos.

O movimento foi seguido por um alívio do dólar à vista e dos juros futuros, que encerraram em queda. Horas antes do discurso de posse, a informação de que o republicano não planejava impor tarifas a países em seu primeiro dia no cargo, segundo matéria do “The Wall Street Journal”, deu o pontapé inicial para um alívio mais forte nos mercados.

A sessão foi de liquidez reduzida devido ao fechamento dos mercados em Nova York em razão do feriado de Martin Luther King. O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 8,3 bilhões, bem abaixo da média diária de R$ 15,7 bilhões vista nos pregões de janeiro até a última sexta-feira. Já na B3, o giro financeiro chegou a R$ 11,6 bilhões.

Entre as blue chips, o destaque ficou por conta dos papéis PN do Itaú, que subiram 0,96%, acompanhados pela subida dos papéis PN da Petrobras, que avançaram 0,24%. Já a Vale passou por um dia de correção, com queda de 0,37%.

As maiores perdas foram registradas pelas ações da Cosan, que caíram 6,83%, estendendo o movimento de correção visto na sexta-feira após o anúncio da venda de participação detida na Vale. Por outro lado, a maior alta ficou para os papéis PNA da Braskem, que dispararam 8,45% após anúncio de volume relevante de investimentos na sessão anterior.

*Com informações do Valor Econômico

Leia a seguir

Leia a seguir