Governo estuda lançar título do Tesouro Direto para custeio de ensino superior

O Tesouro Nacional estuda lançar ainda neste ano um novo título do Tesouro Direto voltado para famílias que queiram investir para custear o período universitário dos filhos, disse nesta segunda-feira (30) o secretário do Tesouro, Rogério Ceron. Ele participou da cerimônia na B3 que marcou o , título que nasceu com o objetivo de complementar a aposentadoria.
Segundo Ceron, o RendA+ é o primeiro passo para a criação de produtos customizados, que sejam voltados para interesses e planos específicos dos investidores. No caso do título voltado para a fase universitária, a ideia é que seja possível investir ao longo dos anos e receber o valor investido em parcelas por um período determinado, como quatro ou cinco anos.
“O conceito é similar ao do RendA+”, afirmou Ceron em coletiva. “Você vai ter amortização, mas num período mais curto do que 20 anos.”
O secretário disse ainda que o RendA+ “é seguro do ponto de vista técnico, do ponto de vista de mercado, é simples e acessível”.
O RendA+ será corrigido pela inflação com acréscimo de uma taxa real fixa e o investidor deve escolher uma data para começar a receber a renda extra, que será paga por 20 anos, ou 240 meses. Inicialmente, o Tesouro vai disponibilizar oito datas para o início do resgate: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065. Se o investidor escolher começar a receber a aposentadoria complementar em 2030, por exemplo, ele terá direito ao valor mensal até 2050, sempre durante 20 anos.
O RendA+ tem o mesmo tipo de tributação dos demais títulos, de 22,5% para prazo até 180 dias, 20% entre 181 e 360 dias, de 17,5% entre 361 e 720 dias e 15% após esse prazo. Apenas os rendimentos do título são tributados. (Colaborou Larissa Garcia)
Leia a seguir