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Fake news sobre Galípolo pode entrar na mira da PF e da CVM
A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou, na noite desta quarta-feira (18), pedidos à Polícia Federal (PF) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que sejam instaurados procedimentos para apuração de possíveis crimes contra o mercado de capitais, a partir da veiculação, em rede social, de desinformação envolvendo a política monetária brasileira, o Banco Central e seu futuro presidente, Gabriel Galípolo.
Na última terça-feira (17), uma série de postagens realizadas por um perfil da rede social X atribuíram falsas declarações a Galípolo. Uma delas afirmava que o futuro presidente do BC teria se referido ao dólar como “moeda estadunidense” e projetado sua cotação em R$ 5.
As postagens ganharam repercussão significativa no mercado financeiro e em páginas e perfis especializados em análise econômica, fato que gerou impactos negativos na cotação do dólar.
Os ofícios foram enviados pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), que foi acionada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
“Sabe-se que há relação direta entre a cotação de moeda estrangeira, notadamente o dólar, e os preços dos valores mobiliários negociados em bolsas de valores, tanto que a recente elevação do valor da moeda americana veio acompanhada de queda do montante de valores negociados no mercado de capitais”, disse a AGU.
Galípolo é, atualmente, diretor de Política Monetária do Banco Central. O economista foi indicado para a presidência do Banco Central pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no final de agosto de 2024 e teve seu nome aprovado em outubro, após sabatina no Senado Federal. Ele assumirá o cargo em 2025.
Com informações do Valor Econômico
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